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Juro: DIs pouco oscilam em dia fraco de dados

25 out 2011 - 16h40
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<br/>As taxas de DI oscilaram perto da estabilidade nesta terça-feira, num dia vazio de indicadores macroeconômicos e com o mercado à espera da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), prevista para quinta-feira.<br /><br /><br />Às 16h19, o DI para janeiro de 2013 indicava 10,420%, contra 10,410% no último ajuste. O contrato para janeiro de 2012 apontava 11,139% ao ano, estável frente ao ajuste anterior. "Depois da última decisão (de juro), o mercado ficou um pouco mais tranquilo no sentido de entender o raciocínio do Banco Central (BC) e isso diminuiu aquelas dúvidas que fizeram o &aposgame&apos dos últimos meses", afirmou o gestor de renda fixa e derivativos da Brasif Gestão, Henrique de la Rocque.<br /><br /><br />Na semana passada, o Copom reduziu a taxa básica de juros (Selic) de 12% ao ano para 11,5%, um movimento amplamente esperado pelos agentes econômicos, voltando a citar os efeitos desinflacionários oriundos do quadro externo negativo. <br /><br /><br />A volatilidade no mercado de DI sofreu forte alta no início deste semestre, em meio à escalada da turbulência no exterior e pela decisão surpreendente do BC no final de agosto, no penúltimo encontro do Copom, de cortar a Selic em 0,5 ponto porcentual, contrariando previsões de estabilidade.<br /><br /><br />A decisão do BC abriu espaço para grandes movimentos no mercado de DI, reflexo de apostas diversas e das dúvidas sobre os próximos passos da política monetária. Algumas leituras de preços já começam a desacelerar, favorecendo o cenário traçado pelo BC. Nesse sentido, as atenções nesta semana estão voltadas para a divulgação da ata do último encontro do Copom, na qual o colegiado do BC detalhará os motivos que o levaram a cortar o juro. Investidores buscarão no texto sinalizações dos próximos movimentos da autoridade monetária com relação à taxa básica.<br /><br /><br />Da pauta do dia, o déficit em transações correntes do Brasil caiu em setembro para nível abaixo do esperado do mercado, refletindo uma melhora expressiva do saldo comercial na comparação anual e uma queda do déficit com a contratação de serviços, mostraram dados do Banco Central. <br /><br /><br />Para outubro, contudo, a projeção do BC é de um novo aumento do déficit, por conta de uma piora do saldo comercial, tendência que a autoridade monetária atribuiu à crise externa. Também o Tesouro Nacional vendeu 934.950 Notas do Tesouro Nacional-série B (NTN-B) na primeira etapa de um leilão, com aumento nas taxas de juros pagas. <br />

Fonte: Invertia Invertia
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