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Prévia da inflação atinge 8,24% em 12 meses até maio

IPCA-15 perdeu força neste mês, mas taxa acumulada avançou

22 mai 2015 - 09h42
(atualizado às 10h04)
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Com resultado bem menos elevado do que em abril, energia elétrica aliviou alta da inflação em maio, segundo o IPCA-15
Com resultado bem menos elevado do que em abril, energia elétrica aliviou alta da inflação em maio, segundo o IPCA-15
Foto: Shutterstock

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia do indicador oficial de inflação do País, perdeu força em maio, com alta de 0,6%, quase a metade da taxa de abril (1,07%), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Em maio do ano passado a taxa havia sido de 0,58%.

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No acumulado de 12 meses, o índice atingiu 8,24%, o maior nível desde janeiro de 2004 (8,46%). O resultado também é superior ao acumulado de 12 meses até abril, quando o indicador ficou em 8,22%, e ao teto da meta de inflação do Banco Central, de 6,5%.

De janeiro a maio, o IPCA-15 tem uma alta acumulada de 5,23%, bem acima da taxa de 3,51% registrada no mesmo período de 2014.

Despesas

A desaceleração do indicador em maio aconteceu em razão das tarifas de energia elétrica. As contas tiveram alta de 13,02% erm abril, enquanto que, em maio, a variação foi de 1,41%. Com isso, o grupo de despesa habitação, o qual a energia elétrica faz parte, recuou de 3,66% para 0,85%, aliviando a alta do índice.

As despesas de saúde e cuidados pessoais foram as que mais subiram neste mês. O grupo teve alta de 1,79%, com destaque para os produtos farmacêuticos, cujos preços subiram, em média, 3,71%.

Já o grupo alimentação e bebidas ficou praticamente estável de abril para maio (1,04% para 1,05%). No entanto, alguns produtos tiveram altas consideráveis: tomate (19,79%), cebola (18,83%), cenoura (10,45%), leite (2,64%), pão francês (2,23%), óleo de soja (2,17%), carnês (1,40%) e frango em pedaços (1,30%).

O grupo transportes foi o único que registrou variação negativa em maio (-0,45%). Segundo o IBGE, a oscilação se deve à queda de 23,61% nas passagens aéreas. Também caíram os perços dos combustíveis (-0,83%). A maioria dos demais grupos de despesa apresentou desaceleração no mês.

No índice regional, a maior taxa foi registrada em Fortaleza, que subiu mais do que o dobro do indicador (1,23%). Já o menor índice foi registrado em Brasília (0,14%).

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Fonte: Terra
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