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Inflação da baixa renda desacelera em abril, diz FGV

Índice avançou 0,74% no mês passado e atingiu 8,57% em 12 meses, taxas superiores ao indicador para o conjunto da população

6 mai 2015 - 11h55
(atualizado às 11h57)
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Inflação da baixa renda perdeu força em abril, mas segue alta no acumulado de 12 meses
Inflação da baixa renda perdeu força em abril, mas segue alta no acumulado de 12 meses
Foto: Sergio Moraes / Reuters

A inflação da baixa renda desacelerou em abril. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) teve alta de de 0,74% no mês passado, taxa 0,90 ponto percentual abaixo da apurada em março, quando o índice registrou variação de 1,64%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 5,30% no ano e 8,57% nos últimos 12 meses.

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O IPC-C1 mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços para famílias com renda entre 1 e 2,5 salários-mínimos.

Mesmo com a desaceleração, o indicador da baixa renda superou a taxa para o conjunto da população, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que atingiu 8,41% em 12 meses. Em abril, esse indicador também teve alta inferior ao da baixa renda, de 0,61%.

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV). Em abril, cinco das oito classes de despesa componentes do IPC-C1 apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: a classe habitação passou de 4,14% para 0,64%; o item alimentação desacelerou de 1,12% para 0,82%; houve declínio de transportes, de 0,72% para 0,18%; de educação, leitura e recreação, de 0,52% para 0,22%; e de despesas diversas, de 0,56% para 0,36%.

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Fonte: Terra
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