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Imóveis têm queda real de preços pelo 2º mês consecutivo

Alta de 0,17% em fevereiro foi a menor variação mensal da série histórica do índice FipeZap

4 mar 2015 - 10h00
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<p>Prévia da inflação indica alta de 1,33% em fevereiro, bem acima da alta de 0,17% sobre o preço dos imóveis</p>
Prévia da inflação indica alta de 1,33% em fevereiro, bem acima da alta de 0,17% sobre o preço dos imóveis
Foto: Shutterstock

O preço médio do metro quadrado dos imóveis anunciados em 20 cidades brasileiras subiu 0,17% em fevereiro em relação a janeiro, resultado abaixo da inflação pela segundo mês consecutivo, indicando nova queda real de preços no setor, de acordo com o índice FipeZap Ampliado divulgado nesta quarta-feira.

Este foi o menor número mensal da série histórica, segundo o o economista da Fipe, Raone Costa.

"Eu imagino que a tendência é de desaceleração. Como a inflação está em alta, o número deve continuar abaixo da inflação por um tempo", disse o economista, acrescentando que o mercado imobiliário é muito dependente das condições macroeconômicas.

Em relação a fevereiro de 2014, o aumento foi de 5,87%.

Em ambos os casos, os aumentos registrados foram menores do que a inflação verificada pelo IPCA-15, a prévia da inflação oficial do País, que acelerou a alta a 1,33% em fevereiro, acumulando 7,36% em 12 meses.

Em janeiro, os preços dos imóveis haviam crescido 0,39% em relação a dezembro.

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Segundo o levantamento, nenhuma das cidades pesquisadas em fevereiro teve resultado acima da inflação. O maior avanço foi em Vitória (ES), onde o crescimento no mês passado foi de 1,12% sobre janeiro.

Além disso, nove cidades tiveram queda de preços, sendo os maiores em Florianópolis (-1,27%) e Niterói (-0,82%).

Em São Paulo, o aumento mensal foi de 0,55% em fevereiro, enquanto no Rio de Janeiro o acréscimo foi de 0,31%.

O preço médio do metro quadrado nas 20 cidades pesquisadas foi de R$ 7.482. No Rio de Janeiro, o valor continua sendo o mais alto do País, de R$ 10.650, seguida por São Paulo (R$ 8.493). Contagem (R$ 3.394) e Goiânia (R$ 4.020) registraram os valores mais baixos.

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