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Ibovespa quebra série de perdas e sobe com bancos e Petrobras

O principal índice da Bovespa subiu 1,06%, a 53.702 pontos; volume financeiro da sessão somou 6,9 bilhões de reais

16 jun 2015 - 19h20
(atualizado em 17/6/2015 às 12h03)
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Traders trabalham na BM&F Bovespa em São Paulo
Traders trabalham na BM&F Bovespa em São Paulo
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

O tom positivo prevaleceu na Bovespa nesta terça-feira, com a recuperação de Wall Street ajudando a quebrar uma série de três sessões de perdas, na véspera do vencimento dos contratos de opções sobre o Ibovespa e do índice futuro.

O principal índice da Bovespa subiu 1,06%, a 53.702 pontos, ajudado principalmente pelo avanço das ações de bancos e da Petrobras.

O volume financeiro da sessão somou 6,9 bilhões de reais.

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Wall Street fechou no azul, com o noticiário de fusões e aquisições amparando ganhos em papéis de consumo e saúde e ofuscando temores sobre a Grécia, antes do término da reunião do Federal Reserve na quarta-feira.

De acordo com profissionais do mercado, a sessão também foi influenciada por operações atreladas ao vencimento das opções de índice, as rolagens dos contratos reduzindo a liquidez no pregão e corroborando a alta, em meio ao quadro externo mais positivo.

A Itaú Unibanco saltou 3,54%. Em nota a clientes logo cedo, o Credit Suisse mencionou a forte reação da ação no pregão na véspera, avaliando que o movimento pode estar relacionado à retomada de recompra de ações pelo banco. "Se realmente a recompra estiver ativa, o sinal nos parece bastante interessante e pode indicar um piso importante de curto prazo para o papel", escreveu o Credit Suisse.

Banco do Brasil também foi destaque positivo, com ganho de 3,34%, após o jornal o Estado de S.Paulo publicar que o governo pode ter que pagar 24,5 bilhões de reais para a instituição e para o BNDES referente a crédito agrícola.

O Santander subiu 2,97%.

A Marfrig disparou quase 6% e JBS avançou 4,35%, após comentários da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, de que as exportações de carne bovina não processada do Brasil para os EUA devem começar em agosto. Ela mostrou confiança de que esse ano já haja exportação de carne bovina para o Japão. No caso de JBS, o JPMorgan ajustou estimativas sobre a empresa, estimando preço-alvo em 20 reais para 2016, ante 15,50 reais anteriormente.

A Petrobras fechou com ganhos ao redor de 3%, impulsionada após informação de que o Senado discutirá no dia 30 proposta do fim da obrigação para a estatal deter pelo menos 30E nos campos do pré-sal. A notícia prevaleceu sobre o declínio dos preços do petróleo e perspectiva de que a companhia deve atrasar os detalhes dos grandes cortes de investimentos previstos para o seu Plano de Negócios e Gestão 2015-19 até julho.

A Vale fechou em queda de mais de 2%, na esteira da terceira baixa consecutiva dos preços do minério de ferro no mercado à vista na China, pressionados pela fraca demanda por aço.

A CNS e a Usiminas também figuraram na ponta de baixa, caindo 3,65 e 1,5%, respectivamente, também afetadas por dados fracos do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda).

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