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Ibovespa fecha em queda pressionado por bancos e fraqueza de commodities

2 mai 2016 - 17h29
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A Bovespa fechou com o seu principal índice em queda nesta segunda-feira, pressionada particularmente pelas ações de bancos, das quais Itaú Unibanco caiu quase 3 por cento antes da divulgação do resultado trimestral, na terça-feira.

O declínio dos preços de commodities corroborou a realização de lucros no pregão brasileiro. O Ibovespa caiu 0,65 por cento, a 53.561 pontos. O volume financeiro somou 5,8 bilhões de reais.

Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em queda, mas ainda assim acumulou em abril ganho de 7,7 por cento, no terceiro mês seguido no azul.

Em Wall Street, o S&P 500 avançou 0,78 por cento amparado em papéis do setor financeiro e de consumo, apesar da fraqueza dos preços do petróleo.

O quadro político local também segue no radar, mas sem grandes novidades, com estrategistas mantendo o viés positivo para as ações brasileiras para maio, com perspectivas de mudança do governo federal e ajuste em políticas macroeconômicas.

DESTAQUES

- ITAÚ UNIBANCO caiu 2,74 por cento, antes do balanço do primeiro trimestre, em sessão negativa para o setor bancário como um todo. Os papéis do maior banco privado do país sofreram também com preocupações com o potencial impacto no resultado de pedido de recuperação judicial da Sete Brasil Participações. O Credit Suisse estimou a exposição do banco à empresa em 700 milhões de dólares.

- BRADESCO recuou 1,97 por cento, com o Credit Suisse também afirmando em nota a clientes que seus analistas estão mais cautelosos com o banco, citando que sua estimativa de despesa com provisão para 2016 pode estar otimista, assim como para 2017, quando os mesmos esperavam uma melhora.

- PETROBRAS fechou com as preferenciais em baixa de 0,59 por cento, diante do forte recuo dos preços do petróleo, embora os papéis sigam também influenciados por perspectiva sobre o cenário político.

- VALE encerrou com as preferenciais em queda de 0,7 por cento, em meio movimento de realização de lucros após ganhos fortes recentemente.

- CIELO ganhou 0,24 por cento, após sessão volátil antes da divulgação de seu balanço trimestral após o fechamento do mercado. A maior empresa de meios eletrônicos do país deve divulgar lucro líquido de 926,5 milhões de reais de janeiro a março, segundo previsão média de cinco analistas obtida pela Reuters.

- ENERGIAS DO BRASIL, que também apresenta o resultado dos primeiros três meses do ano ainda nesta segunda-feira, encerrou o dia com acréscimo de 0,16 por cento. O Goldman Sachs elevou o preço-alvo das ações de 13 para 14 reais, em meio à revisão de preços-alvos de outros papéis do setor elétrico.

- AMBEV subiu 0,62 por cento, atenuando a pressão negativa, encontrando suporte em dados mostrando que a produção de cerveja no Brasil em abril somou 10,168 milhões de hectolitros ante 9,212 milhões produzidos no mesmo período do ano passado.

- LOCALIZA avançou 3,09 por cento, com o ganho acumulado desde a divulgação do resultado trimestral acima do esperado na semana passada já alcançando 10,7 por cento.

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