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Governo está disposto a manter medidas de desoneração, diz Fiesp

27 fev 2013 - 16h00
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Após encontro com a presidente Dilma Rousseff, o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse nesta quarta-feira que o governo está disposto a manter a política de desonerações para estimular a economia. "A presidente está realmente sensível a continuar as desonerações, o aumento da competitividade brasileira. Ela deu sinalização clara de que pretende continuar esse caminho da desoneração, tudo o que ela puder reduzir de tributo, que beneficie as pessoas", disse Skaf na saída da reunião.

A maior preocupação, segundo o presidente da Fiesp, é que as medidas garantam adiminuição de custo para o consumidor. "Ela tem uma preocupação maior com o consumidor final, com as pessoas.Não adianta a presidenta reduzir tributos, aumentar a competitividade se isso não leva a um benefício ao consumidor", acrescentou.

Segundo Skaf, Dilma não indicou as áreas que poderão ser beneficiados com novas desonerações. Na avaliação dele, os setores têxtil, de alimentos e bebidas, e o de manufatura deveriam ser beneficiados por terem impacto direto no consumidor.

Mais cedo, em discurso durante a abertura da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Dilma disse que o governo será racional na desoneração de tributos este ano, mas sinalizou que é possível que os benefícios sejam concedidos a novos setores. Skaf reiterou a previsão da Fiesp para o crescimento da economia e da indústria em 2013, entre 2,5% e 3%.

Durante a reunião, o presidente da Fiesp manifestou o apoio da entidade à Medida Provisória 595, que altera as regras para o setor portuário, e se comprometeu a apoiar o governo durante a tramitação da proposta no Congresso Nacional. Ele também apresentou à Dilma um simulador online, criado pela Fiesp, para que os consumidores possam calcular o desconto recebido na conta de luz após as medidas do governo para redução tarifária da energia elétrica.

A ferramenta permite que o consumidor compare o valor que pagava antes e quanto passará a pagar após o desconto. É preciso indicar o consumo, o nome da concessionária de energia, o nível de tensão e a modalidade da tarifa - informações que estão disponíveis na conta de luz. A partir dos dados, o sistema simula qual deverá ser o novo valor da conta após o desconto.

Por enquanto, o simulador funciona para consumidores de São Paulo, Minas Gerais, do Rio de Janeiro, Espírito Santo e da Bahia, mas, segundo Skaf, deverá estar disponível para todo o país nos próximos dias.

Fonte: Agência Brasil
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