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Governo diz que desigualdade voltou a cair em 2014

Pnad de 2013 mostrou estagnação no índice que mede a desigualdade de renda do trabalho

18 set 2014 - 17h21
(atualizado às 17h23)
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A estagnação na queda da desigualdade de renda apontada pela Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad 2013) divulgada nesta quinta-feira não deve ser tendência para os próximos anos, segundo o governo federal. Segundo o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri, a desigualdade voltou a cair em 2014, projetando uma queda recorde neste ano.

Segundo a Pnad 2013, o índice de Gini, que mede a concentração de renda, passou de 0,496 para 0,498, considerando o rendimento do trabalho. Quanto mais perto de zero, menor a desigualdade. O índice caía desde o relatório referente a 2001, quando era de 0,563.

“Na maioria dos países do mundo a desigualdade está aumentando. No Brasil, até uma desigualdade em estabilidade seria uma exceção. Acho que a boa notícia é que ela volta a cair (nos dados de 2014)”, disse.

Para fazer a previsão, Neri usou dados da Pesquisa Mensal do Emprego (PME), realizada em seis regiões metropolitanas. Os levantamentos deste ano apontam para uma redução mensal de 0,1 ponto no índice Gini, chegando a uma projeção 1,2 ponto no ano, a maior desde 2004. Para ele, a estagnação registrada na Pnad é normal em séries históricas.

Para a ministra do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Tereza Campello, embora a Pnad tenha mostrado estagnação no índice Gini, o Brasil tem reduzido a disparidade entre classes. “A desigualdade no Brasil vem caindo, a desigualdade educacional vem caindo de forma expressiva, a desigualdade de acesso a água tem caído de forma muito expressiva”, disse.

Fonte: Terra
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