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Governo deve cortar até R$ 30 bilhões para cumprir superávit

11 fev 2016 - 08h12
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Equipe econômica liderada por Nelson Barbosa não quer desistir de CPMF
Equipe econômica liderada por Nelson Barbosa não quer desistir de CPMF
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / O Financista

O governo acredita que terá dificuldades para cumprir a meta de superávit primário de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano e deve anunciar na sexta-feira (12) um corte de gastos entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

A meta fiscal de 2016 prevê a economia de R$ 30,5 bilhões e a maior parte é responsabilidade do governo federal. A previsão anterior levava em consideração um corte maior de gastos, de R$ 50 bilhões, mas esse montante foi reduzido porque existem recursos que serão poupados, como pagamentos determinados por decisões judiciais e que não devem ocorrer neste ano.

A projeção de R$ 50 bilhões também considerava que o retorno da CPMF não seria aprovado no Congresso. No entanto, o governo não quer sinalizar que desistiu do tributo, com a qual o pode ser arrecadado R$ 10 bilhões

Além do corte de gastos, o governo deve enviar até abril um projeto ao Congresso que cria uma meta para os gastos públicos e uma margem de flutuação para o resultado primário.

A oposição critica o projeto. “É mais uma proposta da nova matriz econômica do PT que vem acabando com os fundamentos da economia brasileira. Por isso, somos contra essa tese”, disse o líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino, em entrevistado ao jornal O Estado de S.Paulo.

O deputado informou que o partido votará contra o projeto da equipe econômica de Dilma Rousseff. Já o líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy, vê a proposta “com muita desconfiança”, mas diz que a pauta ainda não foi discutida em seu partido, pois ainda não é oficial.

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