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Governo descarta novos leilões para concessão de aeroportos

Os demais aeroportos brasileiros deverão por enquanto, continuar sendo administrados pela estatal Empresa Brasil de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero)

6 dez 2013 - 13h15
(atualizado às 13h23)
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<p>O aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, foi arrematado por R$ 19 bilhões</p>
O aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, foi arrematado por R$ 19 bilhões
Foto: Infraero / Divulgação

O ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Moreira Franco descartou nesta sexta-feira a realização de leilões para a concessão de novos aeroportos. Segundo ele, a ideia do governo era entregar à iniciativa privada apenas os cinco aeroportos que já foram concedidos: Brasília; Guarulhos e Viracopos, em São Paulo; Galeão, no Rio de Janeiro; e Confins, em Belo Horizonte. Os demais aeroportos brasileiros deverão por enquanto, continuar sendo administrados pela estatal Empresa Brasil de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

"Dentro do programa definido pela presidenta Dilma Roussef , de modernização da infraestrutura aeroportuária brasileira, a primeira etapa seria a concessão dos maiores aeroportos, para que pudéssemos trazer grandes operadores e criar um ambiente de concorrência para que o passageiro possa ter, nesta concorrência, vantagens de segurança, preço e qualidade de serviço", disse. De acordo com Moreira Franco, o momento agora é de avaliação das concessões que já foram feitas. "Agora precisamos fazer uma avaliação, medir o impacto destas concessões", disse o ministro, em visita ao Aeroporto de Jacarepaguá.

Durante a entrevista, o ministro também falou sobre o plano de estímulo à aviação regional, que pretende investir em 270 aeroportos de cidades médias e reduzir o preço da passagem aérea para voos que utilizem estes aeroportos. Segundo ele, a redução das passagens será obtida através de um subsídio governamental, que virá de recursos do Fundo Nacional da Aviação.

Moreira Franco explicou que o mecanismo deste subsídio, no entanto, ainda está sendo estudado pelo governo. "Até porque estamos cuidando de forma mais intensiva da parte física. É necessário que nós iniciemos a construção e intervenções que serão feitas nos 270 aeroportos (regionais), para que, então, com esta malha já constituída se possa ter a necessidade do subsídio", afirmou o ministro.

Durante visita ao Aeroporto de Jacarepaguá, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, o ministro conheceu o funcionamento da unidade, que concentra operações de aviação executiva e de helicópteros. A movimentação intensa das aeronaves, que chegam a executar 300 ações de pouso e decolagem por dia, tem sido alvo de reclamações como a do advogado Marcos Antônio Mallman, que mora em um condomínio localizado a algumas centenas de metros do aeroporto. "É muito barulho durante o dia. Eu vim morar aqui há três anos em busca de paz, mas com estes helicópteros não dá", reclama Mallman.

Segundo a administração do aeroporto, vinculado à Infraero, a Petrobras responde por mais de 60% das operações de Jacarepaguá, devido a grande fluxo de pousos e decolagens de helicópteros que levam funcionários da empresa a plataformas de petróleo na costa fluminense. O ministro disse que deve procurar a Petrobras para saber se, com a exploração do pré-sal, as movimentações de helicópteros vão crescer muito. Caso esteja previsto um crescimento muito grande, ele deverá propor à empresa para deslocar suas operações aéreas para outro local.

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Foto: Arte Terra

Agência Brasil Agência Brasil
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