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Franquias de varejo e alimentação miram ganhos com classe C

Para especialista, público tem demandado mais serviços nos últimos quatro anos

25 ago 2014 - 07h43
(atualizado às 07h44)
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<p>Divulgação da especializada em cabelos crespos Lunablu</p>
Divulgação da especializada em cabelos crespos Lunablu
Foto: Divulgação

A chamada nova classe C brasileira caiu no gosto dos investidores da área de franquias. “Temos em praticamente todos os setores do franchising excelentes oportunidades voltadas para este público, no segmento de serviços, varejo e até alimentação”, afirma o diretor da consultoria Global Franchise, Wagner Lopes D’ Almeida.

No entando, para obter sucesso e se destacar no mercado, D’ Almeida recomenda que o futuro franqueado visite unidades já em operação em regiões que concentrem este grupo de pessoas, além de checar o desenvolvimento dos negócios, conversando com os donos das lojas e identificando os desafios enfrentados.

“Também é importante avaliar se o perfil do consumidor destas unidades é semelhante à região onde o novo franqueado pretende operar”, alerta.

Segundo a sócia-diretora da Franchise Store, Filomena Garcia, as marcas que apostaram nesta ideia têm crescido em um ritmo maior nos últimos quatro anos. “Quem saiu na frente e teve essa sacada antes acabou ganhando mais, o que será mais complicado daqui para frente”, acredita.

A executiva não cita um tema específico para a rede dedicada à classe, mas aponta sucessos como a Di Santinni, de calçados, o Monster Dog, especializado em cachorro-quente, a Sorridents, de serviços odontológicos, e o Spa das Sobrancelhas, de estética.

<p>Interior de loja da Di Santinni</p>
Interior de loja da Di Santinni
Foto: Divulgação

Na experiência da rede de tratamento e cuidados especializados para cabelos crespos e cacheados Lunablu, a meta foi oferecer ao novo público um serviço ‘premium’ com preços acessíveis. As três lojas da marca foram abertas em locais considerados estratégicos e de grande circulação de pessoas, em São Paulo, nos bairros Santo Amaro e República, e no Rio de Janeiro, em Madureira.

“O aumento da demanda foi proporcional à ascensão social das comunidades”, conta a diretora da Lunablu, Soraia Serreti.

Para o futuro, a empresária explica que a expansão da marca se dará por meio de franquias. “Estamos no início do processo e pretendemos abrir pelo menos trinta unidades nos próximos em doze meses”, planeja.

Fonte: Terra
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