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Fórum em Porto Alegre abre com crítica à carga tributária no País

16 abr 2012 - 18h33
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A abertura da 25ª edição do Fórum da Liberdade, ocorrida na noite desta segunda-feira, em Porto Alegre, foi marcada por críticas ao controle governamental e à alta carga tributária brasileira. O evento, cujo tema é "2037: que Brasil será o seu?", é conhecido pela discussão de ideias que pregam uma maior liberdade dos mais diversos setores da sociedade.

"Os problemas estão relacionados com o gigantismo do Estado brasileiro. Para avançar precisamos diminuir o tamanho e o poder do Estado... não há porque temer a liberdade", disse o presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE), Ricardo Gomes, durante a abertura do evento, dando o tom das discussões que estão por vir ainda nesta terça e quarta-feira.

Gomes lamentou a recusa do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), para comparecer ao evento, e citou a queda no desempenho da economia do Estado e a indefinição sobre o pagamento para o piso salarial nacional para os professores. "Se o governador estivesse aqui, poderíamos perguntá-lo por que o Rio Grande do Sul não tem um plano como esse", disse se referindo a um plano de educação elaborado no Espírito Santo.

Durante a solenidade de abertura, o advogado Carlos Fernando Souto recebeu o prêmio Libertas 2012 pelo trabalho de valorização dos princípios de economia de mercado. Em seu discurso, criticou a queda dos juros dos bancos estatais como medida para pressionar os bancos privados a fazerem o mesmo. "Não é baixando os juros de bancos públicos que se acaba com altos juros, isso é medida imediatista, populista e de desrespeito ao cidadão".

Ainda durante a abertura, o presidente do Grupo RBS, Nelson Sirotsky, foi agraciado com o prêmio Liberdade de Imprensa. Ele criticou as medidas governamentais de controle de imprensa.

Fonte: Terra
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