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Fibria reduz prejuízo de R$ 212 milhões no 3º trimestre

ZONAS - América Latina

29 out 2012 - 06h47
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A Fibria, maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, divulgou nesta segunda-feira o quinto prejuízo trimestral seguido, num resultado abaixo do esperado pelo mercado, mas que mostrou evolução sobre as perdas nas comparações anual e trimestral. A companhia teve prejuízo líquido de R$ 212 milhões no terceiro trimestre, ante expectativa média de seis analistas obtida pela Reuters de resultado negativo de R$ 88 milhões. Um ano antes, a Fibria havia apurado perda de R$ 1,1 bilhão e no segundo trimestre a última linha do resultado havia sido negativa em R$ 524 milhões.

A receita de julho a setembro aumentou 7% sobre um ano antes, para R$ 1,556 bilhão, auxiliada pelo dólar valorizado frente ao real e pela retomada da demanda da China por celulose. O volume de vendas de celulose, na mesma base de comparação, subiu 2%, a 1,268 milhão de t.

A empresa apurou uma geração da caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado de R$ 573 milhões, num salto de 20% sobre o terceiro trimestre de 2011. Analistas esperavam Ebitda de R$ 568 milhões. A margem Ebitda trimestral foi de 37%, alta de quatro pontos percentuais sobre um ano antes.

No trimestre passado, a produção de celulose cresceu 2% na comparação anual e avançou 4% em relação ao período de abril a junho, para 1,322 milhão de t.

A Fibria informou no balanço que o custo caixa de produção de celulose correspondeu a R$ 491 por t, queda de 3% sobre o segundo trimestre e aumento de 2% na comparação com igual período do ano passado.

Porém, excluindo efeito de paradas de manutenção o custo caixa de celulose foi de R$ 457 por t, estável sobre o segundo trimestre. Já na comparação com o terceiro trimestre de 2011, o custo sem considerar variações cambiais foi 1% menor.

A empresa fechou o trimestre com dívida líquida de R$ 8,557 bilhões, queda de 10% em 12 meses. A relação dívida sobre Ebitda, porém, passou de 4,2 para 4,5 vezes no intervalo.

Fonte: Reuters News
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