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Exportações de petróleo superam importações no 1º bimestre

Vale lembrar que o Brasil não é um exportador relevante de combustíveis

2 mar 2015 - 17h28
(atualizado às 17h28)
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<p>Movimento acontece em um momento em que a Petrobras aumentou a produção de petróleo no país</p>
Movimento acontece em um momento em que a Petrobras aumentou a produção de petróleo no país
Foto: David McNew / Reuters

As exportações de petróleo do Brasil superaram as importações do produto feitas pelo país no primeiro bimestre de 2015, enquanto as compras externas de combustíveis e lubrificantes caíram ante 2014 em meio a preços menores, informou a Secretaria de Comércio Exterior nesta segunda feira.

As exportações de petróleo somaram US$ 1,865 bilhão nos dois primeiros meses do ano, alta de 5,3% na média diária, quando comparado ao mesmo período de 2014.

Já as importações da commodity somaram US$ 1,083 bilhão no mesmo período, queda de 56,9% na média diária em relação a janeiro e fevereiro do ano passado.

O movimento acontece em um momento em que a Petrobras aumentou a produção de petróleo no país, que somou 2,192 milhões de barris de óleo em janeiro, alta de 14% ante o mesmo mês do ano passado.

Outras petroleiras, especialmente as estrangeiras que atuam no país, também estão elevando a produção consideravelmente.

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Quando se considera a importação de derivados, o valor total das importações do setor ainda supera a exportação. O Brasil não é um exportador relevante de combustíveis.

Queda no preço

As importações de combustíveis e lubrificantes pelo Brasil (incluindo petróleo) somaram US$ 4,841 bilhões em janeiro e fevereiro de 2015, queda de 24,4% na média diária em relação ao mesmo período de 2014.

Isso numa situação em que os preços do petróleo e derivados em patamares inferiores aos praticados no início do ano passado afetam a base comparativa.

"No grupo dos combustíveis e lubrificantes, a retração [dos valores de importações] ocorreu principalmente pela diminuição dos preços e das quantidades embarcadas de petróleo, gás natural, carvão, óleos combustíveis, naftas e gasolina", afirmou a secretaria de comércio exterior em nota.

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