PUBLICIDADE

Espresso da Bolsa: Kroton segura alunos apesar da recessão e ações sobem; veja outras 18 notícias

12 nov 2015 - 15h42
Compartilhar
Exibir comentários
Kroton, que controla a faculdade Anhanguera, conseguiu aumentar as margens de lucro no terceiro trimestre
Kroton, que controla a faculdade Anhanguera, conseguiu aumentar as margens de lucro no terceiro trimestre
Foto: Anhanguera/Facebook / O Financista

SÃO PAULO - Veja as principais notícias desta quinta-feira (12):  

Destaques

Kroton (KROT3) - A companhia de educação encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido ajustado de R$ 407,4 milhões, um crescimento de 33,7% sobre o resultado obtido no mesmo período do ano passado. As ações sobem forte hoje.

Para a XP Investimentos, apesar do crescimento das receitas ter ficado abaixo do esperado, os ganhos de margem continuam suportando bons resultados para a Kroton. “A empresa deve superar o guidance para 2015. Continuamos acompanhando de perto os impactos da retração econômica no crescimento do setor e impactos das mudanças no FIES”, explica a corretora em um relatório. A empresa segue como preferência, principalmente por conta da qualidade da administração, atribuição extremamente importante em um momento de retração econômica e mudanças no setor.

Banco do Brasil (BBAS3) - Maior instituição financeira do país em ativos, anunciou nesta quinta-feira (12) que teve lucro líquido de R$ 3,06 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 10,1% sobre o mesmo período de 2014. Os papéis operam em queda.

“Encerrando a temporada do terceiro trimestre dos bancos, o Banco do Brasil entregou um resultado digno de uma instituição estatal. Assim como no caso do Itaú, as receitas ex-juros foram favorecidas por tesouraria e tarifas. Mas simplesmente não foi o bastante. Os frutos do crescimento desvirtuado lá atrás começam a apodrecer”, avalia o analista da Empiricus Research, Max Bohm, em análise enviada a clientes.

Oi Participações (OIBR4) -  O grupo de telecomunicações teve prejuízo líquido de R$ 1,021 bilhão no terceiro trimestre, revertendo resultado positivo de R$ 5 milhões registrado no mesmo período do ano passado. A companhia apurou queda anual de 3,6% na geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), para R$ 2,178 bilhões.

“Vemos a queda (sequencial) do Ebitda e a persistente e substancial queima de caixa como negativas. Entretanto, entendemos que as ações estão negociando majoritariamente com as expectativas de fusões e aquisições e os resultados negativos não irão necessariamente se traduzir em uma reação negativa do mercado”, avalia o banco Credit Suisse, em relatório enviado a clientes.

JBS (JBSS3) - Maior processadora de proteína animal do mundo, divulgou lucro líquido de R$ 3,4 bilhões no trimestre. Trata-se de 215% sobre o mesmo período do ano passado. Além de apresentar receita líquida 40% maior (R$ 43 bilhões), a empresa também se beneficiou com a variação cambial, por manter operações no exterior. O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 2,6 bilhões. No ano passado, a conta representava uma perda de R$ 979 milhões.

“A JBS publicou resultados onde as receitas foram apenas levemente abaixo do que nós e o mercado tínhamos antecipado. Acreditamos que a empresa irá continuar a crescer com as operações no sul e, no pior caso, manter as do norte inalteradas. Portanto, reiteramos a nossa recomendação de compra para a ação”, avalia Catarina Gervai Pedrosa, analista do banco Haitong. O preço-alvo é de R$ 18,50.

Suzano Papel e Celulose (SUZB5)  - Companhia teve prejuízo de R$ 959 milhões no terceiro trimestre, salto ante o resultado líquido negativo de R$ 362 milhões no mesmo período do ano anterior, impactada pela variação cambial no período.

Segundo a XP Investimentos, o resultado veio acimado esperado e foi impactado positivamente pela desvalorização do real, repasse de preço e bom nível de volume. “Vale ressaltar a continuidade na desalavancagem da empresa. Continuamos gostando do case, como uma forma de exposição ao dólar nesse patamar mais alto e uma forma de hedge no portfólio de ações consolidado”, explicam os analistas.

Gol (GOLL4) -  A companhia aérea revisou sua projeção de margem operacional (Ebit) em 2015 para o intervalo de baixa de 2% a zero por cento, ante previsão anterior de alta de 2% a 5%, citando a volatilidade cambial, a queda dos preços internacionais do petróleo e a atual conjuntura econômica.

“Seguimos não recomendando a companhia, que segue num cenário extremamente desafiador e sua alavancagem financeira demonstra que a empresa precisará de aumento de capital”, analisa a XP Investimentos, em relatório.

CVC (CVCB3) – A rede de agências de turismo alcançou um lucro líquido de R$ 54,5 milhões no terceiro trimestre, um crescimento de 20,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a empresa, a alta volatilidade da taxa de câmbio fez com que os consumidores postergassem a compra de pacotes internacionais, aguardando a estabilização da taxa de câmbio.

“Apesar de reconhecermos que a o crescimento das receitas da CVC irão desacelerar nos próximos trimestres, acreditamos que a o movimento das ações (queda de 26% desde julho) já está embutindo um cenário mais desafiador. A empresa também possui uma série de iniciativas internas (sinergias com a Duotur, novas receitas) que poderão compensar ao menos parcialmente o cenário macroeconômico”, avaliam os analistas Fabio Monteiro e Thiago Andrade, do BTG Pactual, em relatório. A recomendação é de compra, com um preço-alvo de R$ 23.

Cosan (CSAN3) – A companhia sofreu prejuízo líquido de R$ 13 milhões no 3º trimestre, revertendo um lucro de R$ 15 milhões na comparação com um ano atrás. Apesar de uma receita 14% maior, a empresa foi prejudicada pelo aumento de custos em ritmo maior, além de sentir o impacto de despesas financeiras 9% maiores e variação cambial 53% superiores.

“A Cosan está no caminho para chegar ao guidance [projeção] em todas as divisões, incluindo o muito esperado menor investimento, enquanto os fracos volumes na distribuição de combustíveis e gás não parecem estar afetando os níveis de lucratividade. Além disso, esperado que os resultados melhores, direcionados pelo o que parece ser um novo patamar para os preços do açúcar e do etanol, capazes de apontar para uma melhor lucratividade depois de um período de fracos resultados da Raízen”, avaliam os analistas do BTG Pactual, Thiago Duarte e Jose Luis Rizzardo. A recomendação é de compra, com um preço-alvo de R$ 31.

Copel (CPLE6)  - A Companhia Paranaense de Energia divulgou lucro líquido de R$ 91 milhões no terceiro trimestre de 2015 nesta quarta-feira (11), uma queda de 60,8% ante os resultados do mesmo período do ano anterior, motivada pela diminuição de 2,4% de seu mercado total, disse a empresa.

“Esperamos uma reação negativa do mercado ao resultado do terceiro trimestre. O Ebitda de R$240 milhões (-48% ano a ano) veio abaixo de nossas estimativas em 26% e abaixo do consenso em 39%. O lucro líquido somou R$88 milhões e ficou 45% abaixo das estimativas de consenso”, destaca o analista Marcelo Britto, da Citi Research, em relatório. O preço-alvo é de R$ 35,90 e a recomendação é neutra.

Bradespar (BRAP4) - A holding  teve prejuízo de cerca de R$ 280 milhões no terceiro trimestre, ampliando resultado negativo de 20,9 milhões sofrido no mesmo período do ano passado, pressionado pelo resultado da mineradora Vale.  

Cyrela Commercial Properties (CCPR3)– A empresaconfirma a má fase do setor imobiliário neste trimestre. O lucro despencou 68%, de quase R$ 30 milhões para R$ 9 milhões, na comparação com o mesmo intervalo de 2014. O que prejudicou a empresa foi o aumento de 118% nas despesas financeiras, que terminaram em R$ 43,4 milhões. Além disso, a receita foi 5% menor, devido à venda de alguns ativos.

SLC Agrícola (SLCE3) -  A companhialucrou R$ 9,5 milhões no 3º trimestre, uma alta de 251% sobre o mesmo período do ano passado. A empresa é uma das maiores produtoras de grãos do país e atribuiu o desempenho à melhoria das margens da safra 2014/2015, em relação à de 2013/2014.

Segundo o analista Antônio Barreto, do Itaú BBA, o resultado veio acima da nossa estimativa. "Entretanto, o impacto do desempenho acima do esperado em nossas estimativas para o final de 2015 é insignificante, tendo em vista que o mix diferente de produtos (menos algodão e mais milho) nos levou a superestimar a alocação de custos no trimestre, e que a nossa expectativa é a de que a surpresa positiva seja revertida no quarto trimestre de 2015", mostra um relatório enviado ao mercado. 

Mais notícias 

Petrobras (PETR3; PETR4) - Os pagamentos indevidos feitos pela estatal entre 2004 e 2014 a 27 empresas investigadas pela Operação Lava Jato devem atingir a cifra de R$ 42 bilhões, apontou novo laudo pericial da Polícia Federal, segundo informou o jornal O Estado de S. Paulo. Documento anterior estimava que o rombo totalizaria R$ 20 bilhões no mesmo período.

A petrolífera apresentou nesta quarta-feira uma nova proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) aos petroleiros, incluindo reajuste de 9,53% nas tabelas salariais, e disse que aguarda um posicionamento da categoria para o encerramento da greve que já dura quase duas semanas e impacta a produção de petróleo.

Novos produtos- A BM&FBovespa estuda a criação de novos modelos de ETFs (Exchange Traded Fund), carteiras que replicam índices e com cotas negociadas em bolsa. Atualmente, só há ETFs de renda fixa no Brasil, e a instituição avalia alternativas, como ETFs alavancados, de moedas e commodities.

OGPar (OGXP3) - Antiga OGX, informou que normalizou a produção dos poços de Tubarão Martelo na manhã desta quarta-feira (11). A operação estava interrompida desde segunda-feira, devido à falha em um equipamento.

Brasil Pharma (BPHA3)- A companhia de varejo farmacêutico anunciou nesta quinta-feira a venda da unidade Drogaria Mais Econômica para a Mobius Health, afiliada da Verti Capital, por R$ 44 milhões. O anúncio confirma informação divulgada na véspera pela Reuters. A Brasil Pharma é controlada pelo BTG Pactual.

TAP  – A tão suada compra da companhia aérea portuguesa por David Neeleman, dono da brasileira Azul, pode voltar à estaca zero. O Partido Socialista local quer anular a venda, já que a aérea é, por enquanto, controlada pelo governo. O dinheiro referente aos 61% de participação adquiridos por Neeleman deve ser depositado nesta quinta-feira (12).

PDG (PDGR3), EzTec (EZTC3) e Tecnisa (TCSA3) - As empresas aderiram à moda dos descontos de fim de ano e participarão da 1º Black Friday de Imóveis. Entre 16 e 29 de novembro, as unidades das incorporadoras serão oferecidas com descontos de até R$ 220 mil, em um site criado especialmente para a campanha.

Valid (VLID3) vai distribuir R$ 6,5 milhões aos acionistas, na forma de dividendos intermediários. Também pagará R$ 13,6 milhões como juros sobre capital próprio, sujeito à incidência de Imposto de Renda. O dinheiro cairá na conta dos felizardos em 27 de novembro, com base nas ações que estavam em seu poder nesta quarta-feira (11).

 (GS)

O Financista Todos os direitos reservados
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade