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E-Commerce

Homem mais rico da China construiu fortuna com E-commerce

Rede criada pelo excêntrico chinês Jack Ma, Alibaba.com movimenta R$ 500 bilhões por ano

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O chinês Jack Ma tinha 35 anos quando decidiu fundar o Alibaba.com, junto com um punhado de amigos. Hoje, aos 49 anos, deixou o cargo de CEO para assumir a presidência do Conselho da holding
O chinês Jack Ma tinha 35 anos quando decidiu fundar o Alibaba.com, junto com um punhado de amigos. Hoje, aos 49 anos, deixou o cargo de CEO para assumir a presidência do Conselho da holding
Foto: Handout / Getty Images

Considerado por muitos uma mistura entre Amazon.com e eBay.com, o Alibaba.com exibe números tão grandiosos quanto o país de origem de seu fundador, o excêntrico chinês Jack Ma: um movimento anual de US$ 250 bilhões (R$ 500 bilhões) e 231 milhões de usuários cadastrados, procedentes de 150 países.

No Alibaba.com, encontra-se quase de tudo: de comida a roupas, passando por eletrônicos, artigos para casa, escritório e jardim. A diferença entre o e-commerce e a concorrência é a variedade de produtos, aos milhões, e os preços competitivos. Mas o Alibaba também tem outros diferenciais, como o TaoBao (onde usuários vendem produtos entre si) e o Alipay, espécie de Pay Pal, para pagamentos no próprio site.

Em 2013, o gigante virtual firmou uma parceria com os Correios, a fim de facilitar o comércio entre Brasil e China, por meio de uma logística melhor estruturada. Estima-se que haja mais de 2 milhões de brasileiros cadastrados na loja virtual. De acordo com uma pesquisa feita pela E-bit no início deste ano para definir o impacto do comércio crossborder, ou seja, de consumidores que compram em sites internacionais, constatou-se que a Aliexpress, do grupo Alibaba, é o terceiro site mais comprado fora do País, ficando atrás somente do eBay e da Amazon. “O site da Aliexpress é relativamente novo para nós, mas vem ganhando relevância em tráfego e compras rapidamente”, diz Pedro Guasti, diretor-executivo da E-bit e presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da Fecomércio-SP.

“Essa oportunidade de compras internacionais vem a partir de uma deficiência que temos no Brasil, de vender preços competitivos ao consumidor final. Um segundo aspecto é que o Brasil está posicionado como um dos países de maior carga tributária no mundo, o que faz com que as compras internacionais tenham uma percepção de preço muito mais baixa”, explica Guasti.

O e-commerce Alibaba.com exibe números tão grandiosos quanto o país de origem de seu fundador: um movimento anual de US$ 250 bilhões (R$ 500 bilhões) e 231 milhões de usuários cadastrados, procedentes de 150 países
O e-commerce Alibaba.com exibe números tão grandiosos quanto o país de origem de seu fundador: um movimento anual de US$ 250 bilhões (R$ 500 bilhões) e 231 milhões de usuários cadastrados, procedentes de 150 países
Foto: Guang Niu Staff / Getty Images

O resultado é que o varejo local que oferece o mesmo tipo de produto fica em desvantagem e não tem como competir de igual para igual em termos de preço. Mas, por outro lado, o consumidor muitas vezes deixa de consumir de sites internacionais, pois muitos não fornecem garantia, troca e devolução e o prazo de entrega do produto é, em média, de 30 dias. “A saída é fisgar o consumidor oferecendo outras vantagens que os sites internacionais não oferecem.”

Agora, a Alibaba Group Holding alçou um voo ainda mais alto: a abertura de capital nos Estados Unidos, onde pode captar US$ 20 bilhões (US$ 50 bilhões) em ações, um dos maiores volumes da história.

Mobile como estratégia de crescimento

Esqueça o desktop. A aposta do Alibaba.com está nas telas pequenas e médias e, principalmente, portáteis. Estima-se que 188 milhões dos 231 milhões de usuários acessem o site por meio de smartphones ou tablets; 33% das vendas são realizadas por estes dispositivos.

Por se tratar de um e-commerce, na essência, o Alibaba.com reinveste boa parte de sua estrondosa margem de lucro (54%) em marketing e divulgação.

‘Crazy Ma’, o gênio por trás do negócio

O chinês Jack Ma tinha 35 anos quando decidiu fundar o Alibaba.com, junto com um punhado de amigos. O ano era 1999 e o franzino jovem havia tentado de tudo um pouco. Primeiro, ser aceito na faculdade de Matemática, onde fora reprovado duas vezes. De lá, migrou para Pedagogia. As primeiras aventuras na internet deram em nada.

Mas o faro para negócios, aliado ao momento histórico – a abertura da China para o consumo – foram o casamento perfeito para a explosão do Alibaba.

Hoje com 49 anos e tido como excêntrico – ele faz performances maquiado e de peruca nos grandes eventos da companhia –, Jack Ma ou “crazy Ma” deixou o cargo de CEO para assumir a presidência do Conselho da holding. Sua fortuna pessoal está estimada em US$ 22 bilhões (R$ 55 bilhões), alçando-o ao porte de o homem mais rico da China.

Fonte: Dialoog Comunicação
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