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E-Commerce

E-commerce de coroas de flores inova com praticidade

22 out 2014 - 14h22
(atualizado em 14/2/2023 às 10h48)
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Uma experiência ruim em uma data já bastante difícil  a perda do avô  foi o que motivou o empreendedor Eduardo Gouveia, 28 anos, a abrir seu primeiro negócio em 2010: um e-commerce de coroas de flores
Uma experiência ruim em uma data já bastante difícil a perda do avô foi o que motivou o empreendedor Eduardo Gouveia, 28 anos, a abrir seu primeiro negócio em 2010: um e-commerce de coroas de flores
Foto: Coroas para Velório / Divulgação

Uma experiência ruim em uma data bastante difícil – a perda do avô – foi o que motivou o empreendedor Eduardo Gouveia, 28 anos, a abrir seu primeiro negócio em 2010: um e-commerce de coroas de flores. Quando precisou comprar uma coroa para o velório, descobriu que não havia nenhuma empresa online especializada no serviço. Triste e frustrado, precisou atravessar a cidade e pagar uma alta taxa de entrega para que o avô recebesse uma última homenagem.

“Depois disso, comecei a pesquisar um pouco mais e percebi que bastante gente poderia estar na mesma situação. Uma secretária que o chefe pede para comprar uma coroa; alguém que está fora do País e quer prestar condolências. Foi assim que o Coroas para Velório surgiu”, conta.

Sabendo das dificuldades comuns ao mercado fúnebre e os motivos que fazem as pessoas procurarem por uma coroa de flores, o empreendedor teve sensibilidade suficiente para construir um negócio que oferece, acima de tudo, comodidade. Por isso, hoje, a loja virtual conta com 20 opções de coroas de flores e parcerias com mais de 700 floriculturas espalhadas por todo Brasil. 

Assim que o pedido é feito e processado, ele é enviado para as casas parceiras, que montam a coroa e entregam no lugar indicado em até uma hora e meia. “100% da parte operacional fica a cargo da floricultura, enquanto nós cuidamos de toda parte comercial e financeira.” Pelos cálculos do fundador, o e-commerce deve fechar o ano com 35 mil coroas vendidas, sendo o único no ramo funcionando 24 horas e com operações para todo Brasil.

Para se tornar conhecido no mercado, a empresa fez grandes investimentos em ferramentas de busca e SEO (Search Engine Optimization), por meio de anúncios pagos e links patrocinados. “O mercado funerário é chato na parte de comunicação. As pessoas não gostam de pensar muito em morte. Então, mandar um e-mail marketing ou fazer algum tipo de propaganda para nossa base é uma coisa muito desagradável. Nós temos que ser encontrados quando as pessoas precisam e é aí que o Google entra muito forte.”

Planos futuros

Eduardo Gouveia faz planos para o futuro e pensa grande: “Eu gostaria muito de dobrar o número que a gente tem hoje e vender em torno de 70 mil coroas por ano. Seria uma boa meta para os próximos quatro anos”. Além disso, ele também tem vontade de expandir o negócio para outros países, como Chile e Argentina, por exemplo.

Recentemente, Gouveia ampliou a área de atuação, principalmente na parte corporativa, criando um e-commerce especializado em arranjos para maternidade. “A demanda é mais ou menos a mesma e o produto também é flor, só muda o local. Então, esse tipo de operação também é bem fácil para gente.”

Se ele pudesse dar uma dica àqueles que desejam empreender, diria para se manter atento às startups e negócios internacionais: “Sempre que você vê startups evoluindo lá fora, pode ser uma tendência que pode vir para o Brasil, normalmente depois de seis meses ou um ano”.

Fonte: Dialoog Comunicação
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