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Dólar sobe por Datafolha, mas reduz alta após atingir R$2,50

Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 2 bilhões

21 out 2014 - 18h16
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Moeda norte-americana subiu 0,52%, a R$ 2,47, depois de passar toda a manhã em alta de cerca de 1%
Foto: Getty Images

O dólar fechou em alta nesta terça-feira, após pesquisa Datafolha mostrar liderança numérica da presidente Dilma Rousseff (PT) contra Aécio Neves (PSDB), mas o avanço foi limitado pelo bom humor nos mercados internacionais.

A moeda norte-americana subiu 0,52%, a R$ 2,47, depois de passar toda a manhã em alta de cerca de 1%. Na máxima desta sessão, chegou a R$ 2,50, valorização de 1,63%.

Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 2 bilhões.

"Mais uma vez tivemos uma pesquisa que decepcionou o mercado. A reação, naturalmente, é negativa", afirmou o diretor de câmbio da corretora Pioneer, João Medeiros.

A menos de uma semana do segundo turno, marcado para o próximo domingo, levantamento do Datafolha mostrou a presidente com 52% dos votos válidos, contra 48% de Aécio, com margem de erro de 2 pontos percentuais. Além disso, a rejeição ao tucano superou a de Dilma, mas também dentro da margem de erro.

A alta foi mais expressiva na primeira metade do pregão, mas perdeu força na esteira do bom humor nos mercados internacionais, após o crescimento econômico da China no terceiro trimestre vir ligeiramente acima das expectativas de analistas.

No Brasil, segundo analistas, o dólar tem espaço para subir ainda mais se Dilma, cuja política econômica é criticada por profissionais do mercado, ampliar sua liderança.

"É uma questão de credibilidade", disse o superintendente de derivativos de uma gestora de recursos internacional, argumentando que o mercado aposta que um governo de Aécio contaria com mais confiança do mercado. "Isso faria o dólar não subir de forma desordenada, mesmo com o fim do programa de intervenções do Banco Central", acrescentou.

Em entrevista à Reuters na semana passada, o ex-presidente do BC Armínio Fraga --já indicado por Aécio como futuro ministro da Fazenda em caso de vitória tucana à Presidência-- disse que o atual programa do BC acabaria imediatamente.

Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 1 mil contratos para 1º de junho e 3 mil para 1º de setembro de 2015, com volume correspondente a US$ 196,7 milhões.

O BC também vendeu a oferta total de até 8 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 3 de novembro. Ao todo, a autoridade monetária já rolou cerca de 67% do lote total, equivalente a US$ 8,84 bilhões.

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