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Dólar sobe com mercado a espera de nova equipe de Dilma

A moeda americana avançou 0,33%, a R$ 2,5577 na venda

11 nov 2014 - 17h33
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A cada dia que passa e não temos novidades, o mercado fica mais ansioso e mais o câmbio fica tenso, disse Marcos Trabbold, operador da corretora B&T 
Foto: Getty Images

Em mais um dia de baixa liquidez e agenda esvaziada, o dólar subiu, com investidores ainda adotando uma postura defensiva enquanto aguardam mais detalhes sobre como será a política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

A moeda americana avançou 0,33%, a R$ 2,5577 na venda.

Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 2,5 bilhões). Já no mercado de dólar futuro, foram negociados apenas cerca de 200 mil contratos para o mês seguinte. Nos vinte pregões passados, esse dado ficou em torno de 340 milhões de contratos.

"A cada dia que passa e não temos novidades, o mercado fica mais ansioso e mais o câmbio fica tenso", disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold.

Embora poucos mercados tenham fechado oficialmente em função do feriado do Dia dos Veteranos nos Estados Unidos, muitos operadores estavam afastados das mesas nesta sessão. Além disso, os poucos indicadores econômicos desta terça-feira limitaram o espaço para apostas.

O marasmo no cenário internacional se soma ao quadro de indefinições no Brasil, que tem esvaziado os mercados financeiros nas últimas semanas. Investidores querem saber principalmente como será a política fiscal nos próximos quatro anos, criticada por ser excessivamente expansionista e pouco transparente.

Analistas ansiosos

Uma indicação sobre essa trajetória poderia vir com o próximo ministro da Fazenda, que substituirá Guido Mantega. Mas a presidente já afirmou que só anunciará o nome após a reunião do G20, que ocorre em 15 e 16 de novembro, alimentando a ansiedade entre os agentes financeiros.

"O mercado está vazio e não temos novidades. O resultado é que o dólar sobe, porque o clima de indefinições continua pesado", disse o operador de uma corretora internacional.

Nesta manhã, o Banco Central vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 2,75 mil contratos para 1º de junho e 1,25 mil para 1º de setembro de 2015, com volume correspondente a US$ 197,6 milhões.

O BC também vendeu nesta sessão a oferta total de até 9 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 1º de dezembro. Ao todo, a autoridade monetária já rolou cerca de 27% do lote total, equivalente a US$ 9,831 bilhões.

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