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Dólar segue cena externa e tem leve queda

2 mar 2016 - 11h11
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Dólar oscila entre a mínima de R$ 3,9123 e a máxima de R$ 3,9413
Dólar oscila entre a mínima de R$ 3,9123 e a máxima de R$ 3,9413
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil / O Financista

O dólar opera em leve queda nesta quarta-feira (2), seguindo a tendência de desvalorização da moeda norte-americana frente às divisas de países emergentes.

A divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos não alterou o humor do mercado. Foram criadas 214 mil postos de trabalho no setor privado norte-americano em fevereiro, superando a expectativa do mercado de criação de 190 mil vagas. Ainda no mercado internacional, o preço do petróleo segue em queda.

“O apetite por risco continua, mesmo com o preço do petróleo em queda, após API mostrar forte aumento nos estoques americanos”, afirma João Paulo de Gracia Corrêa, superintendente da SLW Corretora.

Neste contexto, o dólar à vista tinha queda de 0,10%, cotado a R$ 3,9224, oscilando entre a mínima de R$ 3,9123 e a máxima de R$ 3,9413

“Investidores ficam atentos tanto na agenda externa quanto interna, além do Copom, que deverá manter a taxa Selic, as novas delações da Lava Jato animam as chances do impeachment da presidente Dilma Rousseff”, acrescenta Guilherme França Esquelbek, operador da Correparti Corretora.

Reportagem da Folha de S.Paulo informa que a empreiteira Andrade Gutierrez disse ter pago, de forma ilegal, despesas com fornecedores da campanha eleitoral de Dilma em 2010. A afirmação foi dada em delação premiada de 11 executivos da empreiteira.

O coordenador financeiro da campanha de Dilma, José De Filippi Jr., rebateu a denúncia e, em nota, disse que os serviços prestados foram regularmente contabilizados nas prestações de contas aprovadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Como se trata da campanha de 2010, não deve haver implicações dentro da Justiça Eleitoral, já que esse governo se encerrou em 2014. No entanto, ainda cabem ações criminais sobre o processo e adiciona tensão no clima de Brasília.

Segundo Corrêa, essas denúncias aumentam a possibilidade de um impeachment ou uma cassação, o que anima uma parcela do mercado financeiro.

A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre o futuro dos juros brasileiros será divulgada após o fechamento dos mercados. “A expectativa é de manutenção [do juro em 14,25% ao ano], mas os agentes querem conferir o comunicado e o placar da votação”, diz João Paulo de Gracia Corrêa, superintendente da SLW Corretora.

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