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Dólar opera em alta pressionado por pessimismo internacional

15 jan 2016 - 10h25
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O Dollar Index – que mostra a variação da moeda em comparação a uma cesta de seis divisas – tinha queda de 0,09%
O Dollar Index – que mostra a variação da moeda em comparação a uma cesta de seis divisas – tinha queda de 0,09%
Foto: Pixabay / O Financista

O dólar opera em alta nesta sexta-feira (15) diante da tensão dos mercados internacionais após as bolsas asiáticas recuarem ao menor nível em três anos e meio e o preço do petróleo afundar 5%, levando as cotações para nível inferior a US$ 30/barril.

As perdas na Ásia refletem as contínuas preocupações com o crescimento da economia global e as perdas do petróleo ocorrem devido à expectativa de que o Irã está perto de voltar a exportar seu produto, inundando ainda mais um mercado já pressionado pelo excesso de oferta.

Com o possível fim das sanções internacionais ao Irã na segunda-feira (18), o quinto maior mebro da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) deve aumentar seus embarques do produto.

Neste cenário, a moeda norte-americana opera em queda na comparação com algumas divisas fortes, mas ganha das moedas emergentes e ligadas às commodities. O Dollar Index – que mostra a variação da moeda em comparação a uma cesta de seis divisas – tinha queda de 0,09%.

Por aqui, às 9h52, o dólar à vista tinha alta de 0,45%, para R$ 4,0271. “O dólar deve continuar sendo negociado ligeiramente acima de R$ 4”, afirma a SulAmerica Investimentos, em relatório.

“Vale lembrar novamente que estamos no início do ano e a liquidez continua reduzida e o fluxo de investidor estrangeiro e do exportador de commodities têm derrubado a moeda ao longo do pregão”, acrescenta Jefferson Luiz Rugik, diretor da Correparti Corretora.

Na agenda do dia, destaque para a divulgação das vendas no varejo e a inflação ao produtor dos Estados Unidos, às 11h30 (horário de Brasília), e a produção industrial, às 12h15.

Para Bruno Piagentini, analista da Coinvalores, os dados de perfuração de poços do petróleo, às 16h, também podem fazer a diferença já “que no início do ano as commodities assumiram um certo protagonismo, principalmente o petróleo”.

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