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Dólar fecha praticamente estável ante o real

O dólar teve leve variação positiva de 0,05%, a R$ 2,2065

9 out 2013 - 18h00
(atualizado às 18h00)
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O dólar fechou esta quarta-feira praticamente estável ante o real, depois de passar a sessão em leve sobe e desce, com investidores ainda cautelosos sobre os Estados Unidos e sob a constante atuação do Banco Central brasileiro. O dólar teve leve variação positiva de 0,05%, a R$ 2,2065 na venda, tendo chegado a R$ 2,1998 na mínima do dia e a R$ 2,2147 na máxima. Em relação a uma cesta de moedas, a divisa norte-americana subia 0,38%.

Segundo dados da BM&F, o volume de negociação estava em cerca de US$ 1,38 bilhão.

"O dólar ficará em torno de 2,20 (reais) até o mercado acalmar e a questão dos Estados Unidos ser equacionada", afirmou o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.

Obama intensificou a pressão política sobre os republicanos, dizendo que só aceitará negociar uma solução para o impasse fiscal se a oposição reabrir os órgãos federais e elevar o limite da dívida pública sem pré-condições.

A divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, banco central americano, nesta tarde não trouxe grandes impactos sobre o mercado cambial no Brasil.

A ata da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) mostrou que a decisão de não reduzir o estímulo à economia norte-americana foi "relativamente apertada", sugerindo que ainda há amplo apoio à redução das compras de títulos neste ano.

"O norte do mercado nessas últimas semanas tem sido a questão dos EUA e, quando não há novidades, o dólar fica nessa estabilidade", afirmou o tesoureiro de um banco internacional.

Mais cedo, contribuiu para uma pequena e temporária alta do dólar a divulgação dos dados de fluxo cambial no Brasil. De acordo com o BC, o País registrou saída líquida de moeda estrangeira de US$ 2,058 bilhões em setembro e, somente entre os dias 1º e 4 passados, o déficit havia sido de US$ 2,211 bilhões.

O mercado também foi influenciado pelas notícias de que Janet Yellen irá suceder Ben Bernanke como chair do FED. Yellen é vista como uma autoridade favorável ao programa de compra de ativos dos Estados Unidos, o que alimenta expectativas de que o FED poderá manter por mais tempo o programa de estímulo monetário, no valor de US$ 85 bilhões ao mês, favorecendo a liquidez nos mercados.

No cenário interno, o BC realizou mais um leilão de swap cambial tradicional, parte de seu programa de intervenções diárias, com a venda dos 10 mil contratos ofertados com vencimento em 5 de março de 2014. O volume financeiro equivalente da operação foi de US$ 497,6 milhões.

E anunciou que fará outro leilão com as mesmas condições para esta quinta-feira.

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