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Dólar cai a R$ 4,12 com alívio no ambiente internacional

22 jan 2016 - 10h23
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Dólar oscilou entre a máxima de R$ 4,1580 e a mínima de R$ 4,1082 nesta manhã (40
Dólar oscilou entre a máxima de R$ 4,1580 e a mínima de R$ 4,1082 nesta manhã (40
Foto: K 2013 via VisualHunt.com / O Financista

O dólar tem desvalorização de 1% com o bom humor nos mercados internacionais. O clima favorável é impulsionado pela expectativa de novos estímulos econômicos provenientes do Banco Central Europeu após seu presidente, Mario Draghi, acenar para a possibilidade de novo afrouxamento monetário para elevar a inflação na zona do euro. 

"Temos vários instrumentos... e especialmente temos a determinação e disposição e competência do Conselho para agir e usar esses instrumentos", disse Draghi no Fórum Econômico Mundial em Davos na quinta-feira (21).

A expectativa de estímulos de consumo em um ambiente de receio em relação à desaceleração econômica global levou as bolsas asiáticas a fecharem em alta, também movidas pela recuperação dos preços do petróleo, que sobem mais de 5%. A commodity voltou a operar acima de US$ 30. 

As bolsas na Europa também operam em alta repercutindo as declarações de Draghi. Os índices futuros dos Estados Unidos sobem mais de 1%. 

Ricardo Gomes da Silva, superintendente de câmbio da Correparti Corretora, explica que o ambiente externo mais otimista leva os investidores a se voltarem para ativos mais arriscados novamente, como os de países emergentes. 

Neste cenário, às 9h58, o dólar à vista tinha queda de 0,86%, cotado a R$ 4,1223, após ter oscilado entre a máxima de R$ 4,1580 e a mínima de R$ 4,1082 nesta manhã. 

De olho nessa volatilidade, João Paulo de Gracia Corrêa, superintendente da SLW Corretora, explica que a decisão do Banco Central em manter a Selic inalterada segue como pano de fundo. 

“O viés de desconfiança e proteção dos investidores domésticos tende a aumentar, antes mesmo do fim do recesso parlamentar, já que o tripé econômico brasileiro ficou descomposto na obsessão da recuperação do PIB pela equipe econômica, colocando em dúvida o regime de meta de inflação”, explica Corrêa.

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