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Consumidor

Plataforma pública promete desburocratizar o atendimento

De junho até o final de novembro, o site cadastrou 36.553 usuários e finalizou 28.227 reclamações

22 dez 2014 - 11h46
(atualizado em 12/1/2015 às 09h55)
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<p>São Paulo foi o campeão de reclamações</p>
São Paulo foi o campeão de reclamações
Foto: Divulgação

É mais ou menos aquela velha história: você adquiriu alguma coisa, cheio de expectativas, e na hora da verdade o produto ou serviço não cumpre nem perto do prometido. Óbvio que o passo natural desta irritação normalmente se dá pela vontade de acionar o fabricante ou prestador, para que ele o indenize. Mas como fazer isso? E por qual canal?

Trata-se de uma questão um pouco mais fácil de ser respondida desde junho de 2014, quando entrou no ar o serviço consumidor.gov.br. Mantido pela Secretaria Nacional do Consumidor (SENACON), vinculada ao Ministério da Justiça, o site centraliza as reclamações e promete fazer o meio-campo entre consumidor e empresa. Desde a entrada no ar, 126 empresas foram alvos de queixa, e 26 delas registraram 100% de solução, conforme os próprios consumidores. Outras 10 jamais resolveram o problema.

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A ideia da plataforma é desburocratizar a reclamação, já que ela acontece online - e sem invalidar alternativas como Procons e o próprio Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) de quem vendeu o produto.

De junho até o final de novembro, o consumidor.gov.br cadastrou 36.553 usuários e finalizou 28.227 reclamações. O Estado campeão foi São Paulo, com 7.869, enquanto o Amapá figura na lanterna, com somente oito demandas. 

“Não estamos criando um rio de lamentações, estamos criando um rio de soluções”, disse o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no lançamento do site. 

Mas ainda há um porém: o consumidor só pode usar o serviço para reclamar com as empresas nele cadastradas, de maneira formal e voluntária. Eram 209 até o final de novembro, de 26 diferentes segmentos de mercado. 

Tempo e índice de resposta estão disponíveis

Quem quiser tentar resolver seu problema faz um registro no site e espera pela manifestação da outra parte, em até 10 dias. Estão disponíveis, online, indicadores como tempo médio e índice de resposta para cada empresa. 

Depois de dado o retorno, o consumidor pode classificar a demanda como resolvida ou não resolvida, e classificar o atendimento. Todas estas informações abastecem o ranking disponível no portal, o que estabele a reputação das empresas cadastradas - é possível pesquisá-las pelo nome.

Se o problema não for solucionado, a pessoa ainda tem a alternativa de procurar outros canais de atendimento ou até mesmo a via judicial. A não-resolução pelo consumidor.gov.br não prevê punição às empresas além da piora no ranking de qualidade.

Fonte: Padrinho Agência de Conteúdo
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