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Desemprego atinge menor taxa para meses de agosto desde 2002

Após adiamento da divulgação dos dados por três vezes seguidas devido à greve de servidores, desemprego atingiu 5% no mês passado

25 set 2014 - 09h52
(atualizado às 10h09)
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Em função de greve de servidoires, IBGE ficou três meses sem divulgar os dados: taxa ficou em 4,9% em maio, caindo a 4,8% em junho e indo a 4,9% em julho
Foto: Terra

A taxa de desemprego do Brasil subiu pelo segundo mês seguido e atingiu 5% em agosto, mas manteve-se em níveis historicamente baixos, ao mesmo tempo em que a renda média da população voltou a subir às vésperas das eleições presidenciais.

Segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, a taxa de desemprego é a menor para agosto da série histórica, iniciada em março de 2002.

"Em agosto, houve geração de vagas, mas não foi significativa para absorver os desempregados", afirmou o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo.

Após adiar a divulgação de dados por três vezes seguidas devido à greve de servidores, o IBGE mostrou ainda por meio da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) que a taxa de desemprego ficou em 4,9% em maio, caindo a 4,8% em junho e indo a 4,9% em julho.

O resultado de agosto ficou pouco acima de pesquisa da Reuters, cuja mediana apontou que a expectativa era de que a taxa de desemprego atingisse 4,9% em agosto.

Apesar de o desemprego ter oscilado um pouco para cima, o rendimento médio da população subiu 1,7% no mês passado sobre julho, voltando a crescer após duas quedas seguidas, chegando a R$ 2.055,50.

O mercado de trabalho ainda favorável, apesar de mostrar sinais de perda de fôlego, tem sido uma das principais armas da presidente Dilma Rousseff (PT) na disputa pela reeleição em outubro, em meio à fraqueza da atividade econômica e inflação elevada.

O IBGE informou ainda que a população ocupada subiu 0,8% em agosto na comparação com julho, para 23,139 milhões de pessoas, com queda de 0,4% sobre um ano antes.

Já a população desocupada chegou a 1,221 milhão de pessoas, alta de 3,3% ante julho, e recuo de 5,8% sobre um ano antes. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.

O IBGE trabalha para substituir a PME pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, mais abrangente. De acordo com o novo indicador, no primeiro trimestre deste ano a taxa média de desemprego do Brasil estava em 7,1%.

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