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Terra na Copa

Copa vai impulsionar ainda mais as vendas pela internet no Brasil

12 dez 2013 - 17h29
(atualizado às 18h46)
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<p>Copa do Mundo renderá muitos dividendos ao comércio</p>
Copa do Mundo renderá muitos dividendos ao comércio
Foto: Bruno Santos / Terra

Em alta constante ano após ano, as compras na internet ganharão um impulso especial em 2014. A realização da Copa do Mundo no Brasil fará com que o mercado de comércio eletrônico cresça acima da média. A projeção é da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara e-net), que prevê um incremento de 30% nos negócios pela internet no ano que vem. Nos últimos anos, o crescimento médio ficou em torno de 20%.

"A Copa vai influenciar radicalmente. O mercado de material esportivo, vestuário e acessórios será um grande destaque. O faturamento do comércio eletrônico vai subir entre 28% e 30%. Será um ano especial", afirma Gérson Rolim, diretor de comunicação e marketing da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico.

Veja como é fabricada a bola da Copa do Mundo de 2014:

A Copa do Mundo é aguardada com expectativa por pequenos e médios comerciantes que pretendem lucrar com o evento, inclusive pela internet. Proprietário da Retrônet, Marcos Álvaro Ribeiro estima que as vendas de camisas alusivas a futebol possa até mesmo dobrar a partir de maio, quando grande parte do país vai começar a respirar futebol, às vésperas do principal campeonato de futebol do mundo. "Vendemos basicamente pela internet e vamos incrementar nossa produção para atender à demanda esperada com a Copa do Mundo", observa Ribeiro.

Brasil garante segurança na Copa do Mundo de 2014:

Líder no mercado que mede as compras pela internet na América Latina, com 60,5% do total faturado, o comércio eletrônico brasileiro ainda engatinha, se for levado em conta que tem apenas 15 anos de existência e um imenso potencial pela frente. Atualmente, as compras pela internet representam 3,5% do faturamento total do comércio.

Em 2013, a projeção é que o ano seja encerrado com arrecadação de R$ 28 bilhões nos negócios fechados via web, com um total de 51 milhões de consumidores. No primeiro semestre de 3013, foram constatadas 35,5 milhões de transações, avanço de 20% frente a 2012. Ao todo, o varejo brasileiro tem um faturamento anual estimado em R$ 821 bilhões.

Nos Estados Unidos, cujo mercado de comércio eletrônico é mais consolidado, as vendas pela internet representam cerca de 8% do total comercializado pelo varejo. Diante dos 51 milhões de consumidores no Brasil e o dado de que as conexões de banda larga já ultrapassam 100 milhões, Rolim projeta que o número de pessoas que fazem negócios pela internet poderá dobrar no curto prazo, com perspectiva de crescer ainda mais nos anos seguintes.

"Há alguns anos, as vendas na internet não representavam quase nada. Atualmente, já são fundamentais para os varejistas. Qualquer loja online que é aberta hoje tem muitas transações e mais lucratividade", comenta Rolim. "Acreditamos que, de cinco a dez anos, o varejo online signifique 10% do total comercializado no Brasil", acrescenta.

A exemplo do grande varejo brasileiro, o impulso nos negócios pela internet tem como base o maior poder de compra das classes menos abastadas. As famílias com renda total de até R$ 3 mil foram responsáveis por 58,6% do total negociado em 2013. Já as famílias que ganham de R$ 3 mil a R$ 8 mil abocanharam 24% das compras pela internet. Já os grupos familiares com renda superior a R$ 8 mil fizeram negócios na grande rede que representaram 5% do total.

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Fonte: Terra
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