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Contra crise na Europa, Japão dará mais US$ 60 bi ao FMI

16 abr 2012 - 21h49
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O Japão dará uma contribuição de US$ 60 bilhões de dólares ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para enfrentar a crise da dívida na Europa, informou nesta terça-feira o ministro japonês das Finanças, Jun Azumi

O FMI anunciou em janeiro que procurava as contribuições necessárias para elevar em US$ 500 bilhões seus recursos para empréstimos, visando aprimorar o combate à crise da dívida na Europa. Desde então, o Japão negociava com outros membros importantes do FMI, como China e os países europeus, para concretizar sua contribuição.

A decisão japonesa foi festejada pela diretora do Fundo, Christine Lagarde, que pediu aos demais membros do FMI que "sigam o exemplo". "Estou muito agradecida pelo papel de motor e pelo firme compromisso do Japão com o multilateralismo, e faço um amplo apelo aos membros do Fundo para que sigam este exemplo", disse Lagarde na noite desta segunda-feira, em Washington.

Após a Zona do Euro, que prometeu 150 bilhões de euros (US$ 196 bilhões), o Japão é o segundo a revelar o valor de sua contribuição ao FMI para combater a crise econômica na Europa e suas repercussões no mundo.

"O Japão pode se valer em sua história de ter ajudado a outros e de haver apoiado o FMI em sua missão central de contribuir com a estabilidade econômica de todos os seus estados membros", destacou Lagarde.

O anúncio do ministro Jun Azumi significa "uma etapa importante no esforço internacional atual para melhorar a adequação de recursos disponíveis e para prevenir e combater as crises", e deverá "permitir progressos decisivos", estimou Lagarde.

Os recursos do FMI serão o principal tema de discussão do encontro ministerial do G20 previsto para a próxima sexta-feira, em Washington, e da assembleia anual do FMI, no sábado.

Fonte: AFP
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