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vc repórter: larva é encontrada em torrone, diz consumidora

Jéssica Correa presenteou o namorado na Páscoa com o doce; ao abrir a embalagem nesta semana, o casal se deparou com larvas

30 abr 2015 - 17h40
(atualizado às 17h43)
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Uma consumidora do Rio de Janeiro (RJ) teve uma surpresa desagradável ao abrir, na última segunda-feira (27), um torrone, doce geralmente feito com mel, açúcar, clara de ovo e amêndoas torradas ou amendoins. No momento em que abriu a embalagem, o namorado de Jéssica Quimas Gonçalves Correa encontrou larvas no produto.

Consumidora fotografou o doce após encontrar as larvas, na última segunda-feira (27)
Consumidora fotografou o doce após encontrar as larvas, na última segunda-feira (27)
Foto: Jéssica Quimas Goncalves Correa / vc repórter

“Ao tirar um pedaço e colocá-lo na boca, ele viu um bicho se movimentando na embalagem. Para a nossa surpresa era uma larva. Além dela, tinha também os filhotes no plástico e dentro do torrone”, afirma Jéssica.

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Segunda ela, o produto foi comprado em um supermercado localizado dentro um shopping na zona norte da cidade na época da Páscoa. “A embalagem era um carro de polícia da marca Montevérgine, com bombons, ovos de chocolate e o torrone”, conta.

Torrone estava em uma embalagem que também continha bombons e ovos de chocolate
Torrone estava em uma embalagem que também continha bombons e ovos de chocolate
Foto: Jéssica Quimas Goncalves Correa / vc repórter

A consumidora entrou em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) da empresa. “Disseram que iriam repor e analisar o produto. Mas isso é muito pouco para uma marca tão grande. Queria ver se fosse o filho deles que comessem desses bichos”, diz Jéssica.

Procurada pelo Terra, a Montevérgine confirmou ter o registro da reclamação no SAC e afirmou que a retirada do produto foi agendada para a próxima segunda-feira, dia 4 de maio.

A empresa trabalha com a hipótese de que a contaminação do produto ocorreu durante o armazenamento. “Verificaremos o lote e validade do produto. Larvas que atacam chocolates, e produtos a base de cereais e castanhas, tem ciclo de vida de no máximo 40 dias, entre ovo, larva e inseto adulto. Como foi um produto de Páscoa, e nossa produção foi finalizada com antecedência de 40 dias da Páscoa, provavelmente a contaminação se deu durante a armazenagem. Mas somente de posse do produto poderemos confirmar esse diagnóstico”, afirmou em nota.

Ainda de acordo com a Montevérgine, a consumidora será ressarcida com outro produto e o exemplar contaminado será enviado para o Instituto Biológico, “que é o mais renomado Instituto de pesquisas no Brasil em pragas urbanas, para que esse forneça um laudo identificando o tipo de praga, o estágio do ciclo de vida do mesmo e a indicação do como e onde provavelmente ocorreu a contaminação”.

A leitora Jéssica Quimas Gonçalves Correa, do Rio de Janeiro (RJ), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui ou envie pelo aplicativo WhatsApp, disponível para smartphones, para o número +55 11 97493.4521.

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