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Confira o que deve mudar nos aeroportos do Galeão e Confins

Aeroportos internacionais no Riode Janeiro e em Minas Gerais tiveram as concessões leiloadas e serão operados pela iniciativa privada em parceria com a Infraero

22 nov 2013 - 11h52
(atualizado às 12h49)
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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) promoveu nesta sexta-feira, o leilão para a concessão dos direitos de ampliação, manutenção e exploração dos aeroportos internacionais Antônio Carlos Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro, e Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte. Juntos, os dois aeroportos movimentam 14% do total de passageiros do País, 10% da carga, e 12% das aeronaves do tráfego aéreo brasileiro.

O Consórcio Aeroportos do Futuro, da Corretora Santander, ganhou o leilão do aeroporto do do Galeão com uma proposta de R$ 19,018 bilhões, alta de 293% sobre a previsão inicial. O lance mínimo para esse aeroporto era de R$ 4,82 bilhões e a estimativa de investimentos estava prevista em R$ 5,7 bilhões. O aeroporto de Confins foi arrematado pelo Consórcio AeroBrasil (Corretora Codepe) pelo valor de R$ 1,82 bilhão. O lance mínimo para o aeroporto mineiro era de R$ 1,09 bilhão, um ágio de 66%. O leilão vai garantir a arrecadação de R$ 20,838 bilhões ao governo. O valor total dos dois aeroportos teve ágio de 251,74% sobre o valor mínimo.

O Consórcio Aeroportos do Futuro, da Corretora Santander, é composto pela construtora Odebrech, com 60% de participação, e pelo operador Excelente B.V., com participação de 40%. 

O consórcio AeroBrasil, de Confins, é formado pela Companhia de Participações em Concessões CPC (75%), Zurich Airport International AG (24%) e Munich Airport International Beteiligungs GMBH (1%). A assinatura dos contratos está prevista para 17 de março.

Tanto o Galeão quanto o aeroporto de Confins terão fiscalização e gerenciamento da Anac, assim como os aeroportos de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, concedido em agosto de 2011; o de Guarulhos e o de Viracopos, em São Paulo; além do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, que foram leiloados em fevereiro do ano passado.

Atualmente, o Galeão movimenta, por ano, cerca de 17,5 milhões de passageiros. O prazo de concessão será de 25 anos, podendo ser prorrogado uma vez, por mais cinco anos. Segundo a Anac, a expectativa é que 60 milhões de passageiros utilizem o aeroporto em 2038, ano em que acaba a concessão. O prazo de concessão para Confins será de 30 anos, também com possibilidade de prorrogação por mais cinco anos. Atualmente, o movimento é de 10,4 milhões de passageiros por ano, e ao fim da concessão, a expectativa é de 43 milhões de passageiros utilizando o aeroporto anualmente.

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Foto: Arte Terra

Fonte: Terra
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