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Confiança do comércio cai menos em outubro

5 nov 2012 - 05h49
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O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 0,7% na média do trimestre concluído em outubro, frente ao mesmo período do ano passado, ao passar de 131,5 para 130,6 pontos, informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Ainda assim, o indicador mostrou melhora ante o resultado anterior, referente ao período de três meses findos em setembro em comparação com igual trimestre de 2011, o qual mostrou recuo de 3,1%.

O setor de Varejo Restrito teve baixa de 1,1% no trimestre concluído em outubro na comparação com o mesmo período do ano passado, ante queda de 2,3% em setembro.

No Varejo Ampliado, setor que inclui veículos, motocicletas, partes e peças, a confiança recuou 1,2% no indicador trimestral até outubro, após ter registrado queda de 3% no período de três meses encerrado em setembro.

Já no Atacado, o índice de confiança subiu 0,9 por cento no trimestre até outubro, depois de perder 3,1% no resultado de três meses anterior.

Enquanto isso, o indicador do estudo que mede a percepção do setor em relação à demanda no momento atual - o Índice de Situação Atual (ISA-COM) médio - registrou 102,4 pontos, nível abaixo do obtido no mesmo período do ano anterior, de 103,2 pontos. Com isso, no período de três meses até outubro, houve queda de 0,8% no quesito.

Entre as empresas consultadas, 20,9% avaliaram o nível atual de demanda como forte e 18,5%, como fraca. No mesmo período de 2011, estes percentuais haviam sido de 20,7% e 17,5%, respectivamente.

Completando a Sondagem do Comércio, o indicador trimestral do Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 0,5% em outubro na comparação com um ano antes. Em setembro, houve queda de 3,7% no mesmo quesito.

Dentre as empresas consultadas, 59,6% esperam melhora e 3,5%, piora da situação dos negócios, contra 63,3% e 6%, respectivamente, em outubro de 2011.

Os números de setembro das vendas no varejo serão divulgados em 13 de novembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em agosto, as vendas avançaram 0,2% ante julho, no terceiro mês seguido em território positivo, indicando aquecimento.

O setor varejista vem se mostrando como um dos pilares da economia brasileira diante do mercado de trabalho estável, após um início de ano de atividade fraquejante diante da crise internacional.

Buscando estimular a economia, o Banco Central reduziu a taxa Selic a 7,25% ao ano, em nova mínima histórica. Mas, depois de dez cortes seguidos, a autoridade monetária indicou que o ciclo de reduções foi finalizado.

Fonte: Reuters News
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