PUBLICIDADE

Compra de aviões Embraer pela Venezuela pode chegar a US$ 900 mi

31 jul 2012 - 07h50
Compartilhar

Brasil e Venezuela firmaram nesta terça-feira um consórcio para compra de 20 aeronaves da Embraer, modelo 190, usado em aviação regional. A estatal Conviasa (Consórcio Venezuelano de Indústrias Aeronáuticas S.A.) fará uma compra imediata de seis aviões - os três primeiros, serão entregues até o fim do ano, os demais ficarão para o ano que vem. O valor inicial do negócio é de US$ 270 milhões, mas pode chegar a US$ 900 milhões com a aquisição dos 14 modelos posteriores.

» Saiba como é feito o avião brasileiro de US$ 50 milhões

Venezuela comprará 20 unidades do E-190
Venezuela comprará 20 unidades do E-190
Foto: Divulgação

Ontem, o presidente venezuelano Hugo Chávez disse que essa transação é "modesta" comparada a outros planos comerciais. Em jantar com a presidente Dilma Rousseff, o petróleo dominou a pauta. No encontro, estavam presentes também a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

Chávez disse que fez uma proposta preliminar à presidente Dilma para venda de petróleo cru ao Brasil. Nas palavras do mandatário, a presidente brasileira teria demonstrado interesse na proposta. Chávez prometeu a retomada de investimentos mútuos para a refinaria de Abreu e Lima. A compra das aeronaves foi o único ato bilateral entre os países nesta terça-feira. Chávez veio a Brasília para a reunião extraordinária do Mercosul. O encontro sela a entrada do país vizinho à união aduaneira.

Com o ingresso da Venezuela, o Mercosul receberá um importante acréscimo em seu Produto Interno Bruto (PIB), que passará agora para US$ 3,3 trilhões, além de aumento populacional e territorial. Ontem, após jantar com a presidente Dilma Rousseff, Chávez disse que "esperou muito por esse momento (da adesão)".

No mês passado, os chefes de Estado dos membros plenos do Mercosul suspenderam o Paraguai do bloco após o impeachment-relâmpago que destituiu Fernando Lugo do poder. O país era o único que ainda não tinha dado o aval à entrada da Venezuela na união aduaneira com status de sócio-pleno. Com a suspensão, Dilma Rousseff, Cristina Kirchner e José Mujica tomaram a decisão de aceitar o país liderado por Hugo Chávez no Mercosul.

Fonte: Terra
Compartilhar
TAGS
Publicidade