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China registra em junho crescimento de 7,2% das exportações

As exportações da China alcançaram US$ 186,8 bilhões em junho

10 jul 2014 - 03h14
(atualizado às 03h21)
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O aumento de junho nas vendas para o exterior é ligeiramente superior ao registrado em maio (7%) e está muito acima do de abril, quando o crescimento foi de apenas 0,9%
O aumento de junho nas vendas para o exterior é ligeiramente superior ao registrado em maio (7%) e está muito acima do de abril, quando o crescimento foi de apenas 0,9%
Foto: China Stringer Network / Reuters

As exportações da China, a maior potência comercial do mundo, alcançaram US$ 186,8 bilhões em junho, uma expansão de 7,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior, informou nesta quinta-feira uma fonte oficial.

O aumento de junho nas vendas para o exterior é ligeiramente superior ao registrado em maio (7%) e está muito acima do de abril, quando o crescimento foi de apenas 0,9%.

Segundo dados divulgados pela Administração Geral de Alfândegas do país, o volume das importações em junho foi de US$ 155,2 bilhões, um aumento de 5,5%. Contudo, o superávit comercial do gigante asiático totalizou US$ 31,6 bilhões, uma redução de 12% em comparação com o mês de maio, quando o valor foi de US$ 35,92 bilhões.

Os dados acumulados durante o primeiro semestre do ano, no entanto, mostram que o volume do comércio exterior da China cresceu somente 1,2% (US$ 2,02 trilhões), muito longe da meta de 7,5% estabelecida pelas autoridades para este ano. Até junho, as exportações cresceram 0,9%, enquanto as importações aumentaram em 1,5%.

As baixas taxas de crescimento mostradas pelas estatísticas durante o primeiro semestre se devem aos números registrados nos primeiros meses do ano, já que, por exemplo, o volume de comércio exterior caiu 4,8% em fevereiro e um inédito 9% em março.

A partir do segundo trimestre, no entanto, os números de comércio exterior e de outros indicadores econômicos melhoraram significativamente, por isso espera-se que o crescimento econômico da China seja ligeiramente superior ao registrado durante os três primeiros meses do ano (7,4%).

Essa foi a menor taxa registrada em 18 meses, o que fez com que as autoridades aumentassem os gastos públicos em certos setores, iniciassem reduções tributárias para as pequenas empresas, e realizassem pequenos cortes nos depósitos compulsórios dos bancos médios, para facilitar o crédito e estimular a atividade econômica.

EFE   
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