SP: GM descarta demissões em fábrica de São José dos Campos
- Karina Craveiro
- Direto de São Paulo
A General Motors comentou sobre a greve de funcionários que ocorre nesta segunda-feira, em sua planta de São José dos Campos, em São Paulo. De acordo com Luiz Moam, diretor de assuntos institucionais da marca no Brasil, metade dos trabalhadores não aderiu à greve de 24 horas, e cumpriu o 1º turno normalmente. Moam desmentiu que a fabricante está prestes a mandar embora 1.500 funcionários da unidade fabril. "Isso é apenas um boato. Não haverá demissão. Estamos cumprindo este compromisso junto ao Ministério do Trabalho. Suspendemos a produção da Zafira apenas por conta de um grande estoque no pátio", explicou.
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O executivo acrescentou ainda que a produção de Meriva, Corsa e Classic permanecem no mesmo ritmo. "Tenho a expectativa que a greve não continue esta semana. Estamos em estado de negociação permanente, e ficamos felizes por termos 50% dos funcionários trabalhando hoje", completou.
Segundo nota enviada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região nesta segunda-feira à tarde, a categoria que trabalha no segundo turno da fábrica da GM na cidade também aprovou a greve de 24 horas. O sindicato diz que com a decisão, 100% da produção da fábrica está parada, deixando de ser produzidos cerca de 750 veículos.
A entidade diz que nesta terça-feira, às 10h, será realizada reunião entre o sindicato e o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para discussão sobre a situação dos trabalhadores da GM. O sindicato diz que a fábrica possui cerca de 7.500 trabalhadores.
Entenda a greve
Na última quinta-feira, os trabalhadores realizaram uma paralisação de advertência de duas horas e votaram pelo estado de greve. O sindicato defende que a GM garanta estabilidade no emprego e quer do governo federal uma intervenção a favor dos empregos na montadora. Entre os dias 5 de junho e 2 de julho foram demitidos 356 metalúrgicos por meio do programa de demissão voluntária.
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