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Rio de Janeiro entrega seus primeiros táxis elétricos

Até o fim de 2013, a prefeitura pretende que 15 carros rodem pelo município

5 mar 2013 - 13h02
(atualizado às 13h12)
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O Rio de Janeiro é a segunda cidade do País a implantar os taxis
O Rio de Janeiro é a segunda cidade do País a implantar os taxis
Foto: Giuliander Carpes / Terra

O Rio de Janeiro é a segunda cidade do País (São Paulo já tem) a ter táxis movidos apenas a eletricidade. Duas unidades do Nissan Leaf, cedidas em comodato pela montadora japonesa, circularão pela sede dos Jogos Olímpicos de 2016 a partir do ponto do Aeroporto Santos Dumont. Até o fim de 2013, a prefeitura pretende que 15 carros rodem pelo município sem emitir poluentes nem fazer barulho.

O modelo elétrico já foi lançado comercialmente nos Estados Unidos, Japão e Europa, tendo 50 mil unidades comercializadas. Tem autonomia de 160 quilômetros e, no Rio, poderá ser recarregado em duas unidades dos postos Petrobras – uma na Barra da Tijuca e outra na Lagoa Rodrigo de Freitas – por R$ 35. A recarga nos postos demora cerca de 30 minutos, mas os taxistas também terão a opção de realizá-la em casa com baterias que levam até oito horas para serem recarregadas completamente.

A iniciativa é mais um passo da Nissan no Estado brasileiro onde tem mais mercado. Além de patrocinar os Jogos Olímpicos do Rio, a montadora pretende inaugurar ainda no primeiro semestre de 2014 uma fábrica em Resende, no sul fluminense, com investimento de R$ 2,6 bilhões e capacidade para produzir 200 mil automóveis por ano – nenhum deles elétrico ainda.

“A Nissan acredita que os carros elétricos são o futuro. Esta ainda é uma iniciativa experimental. Mas pretendemos produzir automóveis elétricos no Brasil num futuro próximo”, garantiu o vice-presidente de vendas e marketing da companhia, Manuel de La Guardia. A montadora também abriu oficialmente seu escritório na cidade nesta terça-feira.

O prefeito Eduardo Paes entregou pessoalmente os dois primeiros carros da iniciativa na zona portuária do Rio de Janeiro. Ele assinou compromisso de reduzir a emissão dos gases de efeito estufa em 16% até 2016. “Acredito que é muito importante iniciativas como esta darem certo para que a gente tenha condições, no futuro, de mudar os modelos de produção e consumo para termos padrões sustentáveis”, disse.

Fonte: Terra
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