Empresa aérea de vocalista do Iron Maiden deve operar em 50 dias
Empresa deve começar com três jatos particulares para voos regionais
Com fortuna estimada em US$ 100 milhões (cerca de R$ 200 milhões), Bruce Dickinson, o vocalista do Iron Maiden, resolveu apostar em uma nova ocupação: uma empresa de aviação executiva no Reino Unido. De acordo com informações do jornal The Telegraph, ele espera que a Cardiff Aviation – uma empresa criada em parceria com Mario Fulgoni - tenha cerca de 1 mil funcionários em cinco anos. Segundo o músico, a empresa ainda precisa receber algumas autorizações, mas deve promover um voo nos próximos 50 dias. O plano é começar com três jatos particulares para voos regionais antes de investir em aviões maiores.
O músico afirmou que a paixão pela aviação começou em 1980, no auge da banda, quando o baterista do grupo o levou para um voo. "O pensamento que me ocorreu foi ‘se um baterista pode aprender a voar, qualquer um pode”, contou.
Dickinson decidiu então em um dia de férias na Flórida, nos EUA, fazer uma aula experimental, por US$ 35 (cerca de R$ 70), e afirmou que viveu uma experiência “semi- mística”. “Foi realmente uma epifania", contou.
Em 1991 ele tirou sua licença e começou com aeronaves leves, posteriormente passou a pilotar bimotores e posteriormente estava apto a guiar motores de turbina. Depois de estudar aviação em seu tempo livre, o músico começou a voar profissionalmente. Seu primeiro trabalho foi para a British World Airlines, que faliu logo após os ataques de 11 de setembro. Depois ele trabalhou para a aérea Astraeus, da Islândia, que faliu em 2011. "Eu fiz o último pouso para a Astraeus", disse.
Após perceber que ele não teria como estruturar a empresa, ele resolveu investir na empresa Welsh, que estava à beira da falência. Embora a nova empresa tenha como estrutura principal a pintura e manutenção de aeronaves, ela financiou recentemente a compra de um simulador de voo e deve começar a fazer treinamento de pilotos.
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