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Vidros elétricos não são mais luxo em carros

21 mai 2013 - 07h27
(atualizado às 07h27)
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Vidros elétricos são um conforto cada vez mais comum em carros. Antigamente, esses itens eram considerados um luxo. E, por muitos, uma dor de cabeça. Os sistemas costumavam apresentar defeitos que, para serem resolvidos, custavam caro. Não era raro ver um proprietário que havia desistido de consertar o vidro elétrico e o mantinha o tempo inteiro fechado e travado. Hoje, no entanto, eles evoluíram e estão quase se tornando item de série.

Com a evolução tecnológica dos componentes, o quadro do passado em que os sistemas quebravam com facilidade mudou bastante. “Totalmente diferente, a manutenção e instalação é simples e barata. O importante é que sejam usados os componentes originais para garantir a qualidade”, garante o gerente de Produtos Acessórios da Kostal Brasil, Vagner Bittencourt. Ele ressalta que a grande vantagem para o consumidor que opta pelo vidro elétrico é a praticidade, aliada à segurança e conforto.

Nos veículos atuais, a parte mecânica da máquina que faz o vidro se movimentar está bem mais segura. A parte elétrica foi substituída quase toda por equipamentos eletrônicos. Hoje, a manutenção até é um pouco mais complexa do que no passado, mas tem dado muito menos problemas, dizem os especialistas.

Atualmente, o que costuma causar defeitos é quando o carro fica sem bateria e sofre uma pane na parte eletrônica, tendo que ser refeita a programação do sistema. Detectar os problemas também ficou mais fácil. Até os anos 2000, quando um vidro elétrico parava de funcionar era necessário abrir a porta para encontrar o defeito. Com os sistemas atuais, são usados scanners que verificam o que aconteceu.

Boa parte dos carros sai das montadoras com os vidros elétricos. Alguns veículos têm apenas o acionamento elétrico na frente, e alguns poucos, mais básicos, saem ainda com vidro a manivela. Mas mesmo esses podem ter o vidro elétrico instalado posteriormente e sem grandes problemas. Há equipamentos originais que podem ser colocados depois. É preciso, porém, usar peças originais e procurar um profissional especializado.

Outra dúvida que muitas vezes surge com relação ao vidro elétrico versus vidro manual é quanto à segurança. Em caso de tentativa de roubo, qual seria mais seguro? De acordo com o diretor de eventos da SAE Brasil e engenheiro mecânico especializado em eletrônica, Ricardo Takeo Kuwabara, não há diferença. “Parados, sem alimentação, basicamente se equivalem. Se a pessoa tentar baixar o vidro, é similar”, comenta.

Fonte: Canarinho Press
Fonte: Terra
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