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Trio elétrico não toca música, mas pode garantir a segurança

20 mai 2013 - 07h24
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No carnaval, trio elétrico é aquele caminhão que carrega uma banda, um grande sistema de som, e é seguido por uma multidão. Mas o termo também é usado em carros. E apesar de ser cada vez mais comum nos veículos, ainda há quem fique na dúvida sobre quais, afinal, são os três itens que o compõem.

Talvez devido ao significado no Carnaval, muitas pessoas ainda pensem que trio elétrico possa ter alguma ligação com o sistema de som dos carros, como rádio, caixas acústicas e outros opcionais. Nada tem haver com isso. Em um automóvel ele é composto, na verdade, por três itens de segurança: os vidros elétricos, o sistema de travamento das portas e o alarme. “Esse termo não é mais usado pelas montadoras. Antigamente, no lançamento do Monza, esse termo era usado para definir os modelos equipados com: vidro elétrico, trava elétrica e espelho elétrico”, lembra o gerente de Produtos Acessórios da Kostal Brasil, Vagner Bittencourt.

Apesar de estar em desuso nas montadoras e concessionárias, ainda é comum ver o termo em anúncios de carros usados. O sócio-proprietário da Auto Style, empresa especializada na parte eletrônica de veículos, Eduardo Finardi, explica que hoje em dia esses sistemas já não são mais novidade, ao contrário do que ocorria no passado, quando eram um grande atrativo. A diferença, no entanto, é que antigamente esses três itens não eram interligados. Cada um funcionava separadamente, mas com o tempo foi se integrando um ao outro. “Praticamente todos os carros hoje saem com um módulo conhecido como módulo de conforto. É tudo (parte eletrônica) controlado por ali”, explica. Quando um carro não possui algum opcional que é inserido posteriormente, é necessário habilitar a função no software do veículo.

No trio elétrico atual, os sistemas funcionam juntos. Ao descer do carro e ativar o alarme, automaticamente o motorista aciona os vidros, que sobem sozinhos, e trava as portas do carro. Isso garante comodidade ao proprietário e também ajuda a não esquecer de fechar bem os vidros ou trancar as portas, o que aumenta a segurança.

No entanto, o trio elétrico também pode falhar todo ao mesmo tempo. “Se for o caso do sistema interligado, se der problema em um dos itens, pode afetar tudo”, alerta Finardi. Já em carros nos quais são instalados alarmes posteriormente e que não são interligados com o sistema de travamento, o problema em um não afeta os outros. Ele cita um defeito comum em alguns carros mais novos, que ocorre com a fechadura. Se em uma das portas apresentar defeito, o carro pode passar a andar travando e destravando as portas, sem que o motorista acione nada. Em qualquer caso em que um defeito for constatado, o indicado é procurar logo uma autorizada ou oficina especializada para não ter problemas em todos os itens.

Fonte: Canarinho Press
Fonte: Terra
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