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Não basta trocar as velas, é preciso verificar os cabos

20 ago 2013 - 07h10
(atualizado às 07h10)
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Dificuldades em dar a partida, aumento no consumo de combustível, falhas na aceleração e perda de potência podem ser resultado de falha na queima das velas. Mas não só elas precisam ser checadas. Os cabos de ignição podem estar com problemas, evitando que a corrente chegue perfeitamente ao motor e dando a impressão de que o problema é nas velas.

No manual do proprietário as montadoras recomendam a quilometragem ideal para a troca da vela dos carros, que fica em média em 20 mil. Mas na hora de trocá-las é fundamental fazer uma checagem nos cabos de ignição, também chamados de cabos de vela.  São eles os responsáveis por conduzir a energia produzida na bobina de ignição às velas do motor.

Cabos danificados podem provocar a fuga da corrente que chegaria às velas. Eles podem estar cortados ou com desgaste pelo contato com o motor quente. Os cabos são feitos de borracha sintética ou silicone que suportam altas temperaturas, mas se encostarem no bloco quente do motor podem derreter.

“Pelos cabos de velas circulam tensões que podem chegar até 40 mil volts. É importante que ele tenha bom isolamento evitando fugas de corrente. Recomenda-se checar sempre nas revisões periódicas”, diz Vilmar Betarelo, assessor de treinamento da divisão Automotive Aftermarket da Robert Bosch para a América Latina.

Não há uma recomendação específica sobre a quilometragem para trocar os cabos. “A durabilidade média está entre 30 mil e 40 mil quilômetros, mas depende muito do tipo de cabo e de veículo”, completa Vilmar.

Vale lembrar que as velas têm a função de introduzir a energia de ignição na câmara de combustão e, através da faísca elétrica gerada entre os eletrodos, iniciar a queima da mistura ar/combustível. Se a energia não chega corretamente às velas, nada disso acontece corretamente.

Fonte: Canarinho Press
Fonte: Terra
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