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Manter a mão na alavanca de câmbio pode causar danos

24 jun 2013 - 07h21
(atualizado às 07h21)
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Não é incomum ver motoristas com uma das mãos no volante e a outra na alavanca de câmbio. Seja para repousar o braço ou apenas por costume, essa é uma atitude errada pelo mesmo motivo que dirigir com um braço apoiado na janela: as duas mãos sempre devem estar no volante para ter melhor controle do carro. Mas, no caso o repouso sobre o câmbio, isso ainda pode causar danos ao sistema.

Com o carro parado, não há problema da mão ficar sobre a alavanca. Com ele em movimento, porém, a mão deve estar no volante. A partir do momento em que a pessoa aplicar qualquer tipo de força no câmbio sem concluir a troca de marcha, poderá estar causando um dano à caixa. “Desde o momento em que você força o movimento de uma forma incompleta, os mecanismos da caixa estão se movendo”, explica o supervisor técnico de Automotiva do Senai do Rio de Janeiro (Senai-RJ), Edilson Caldas.

De acordo com Caldas, isso cria um atrito interno. A pressão da mão sobre a alavanca pressiona as peças responsáveis pelo engate das marchas, como se ficasse em uma posição de pré-acionamento. O contato das peças provoca desgaste prematuro e abrevia a vida útil de componentes da caixa de câmbio, como engrenagens e anéis sincronizadores. Com o desgaste, o motorista pode enfrentar problemas na hora de trocar de marcha.

O tempo para aparecerem defeitos irá variar de acordo com o veículo. Se o carro for comprado usado, o novo proprietário precisa estar atento, pois não sabe como o dono anterior usava o veículo. “Então, pode ter problemas em curto prazo”, comenta Caldas. Já nos carros comprados zero quilômetro, vai depender de como ele for usado e do modelo. Alguns, segundo o especialista, demoram para apresentar defeitos mesmo que o dono tenha o costume de deixar a mão repousada na alavanca e de movimentá-la sem completar as marchas. 

Fonte: Canarinho Press
Fonte: Terra
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