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Fuja dos mitos, carros flex aceitam qualquer mistura

3 jun 2013 - 07h20
(atualizado às 07h20)
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Apesar de completar 10 anos no mercado brasileiro, a tecnologia flex ainda sofre com a desinformação. É comum ver em postos de combustíveis motoristas misturando álcool com a gasolina para o carro “render” mais ou para tentar fazer melhor média. E tem ainda a lenda do grilo no motor se usar um combustível só, sem falar no medo de desgaste das peças do motor se abastecer somente etanol.

Tudo isso é mito, diz o diretor técnico da Magneti Marelli, Gino Montanari. Com a tecnologia de hoje, os carros flex estão preparados para ter o mesmo rendimento com álcool ou gasolina, com qualquer mistura, da maneira em que o motorista achar mais interessante.

“O sistema flex é desenvolvido para o veículo ter o melhor rendimento com álcool ou gasolina ou com percentual de mistura. Se o carro está com 40% de álcool, por exemplo, todos os componentes se ajustam para um funcionamento perfeito com 40% de álcool. E assim para todas as proporções”, comenta Gino.

Se você gosta de usar somente um combustível, não se preocupe. Aquela história do motor “viciar” também é mito. E, quando for trocar, o motor se adaptará sem problemas, sem solavancos. “O sistema está sempre fazendo leituras e se adequando aos parâmetros da composição atual”, conta Montanari. O especialista diz ainda que a preferência por um ou outro combustível não interfere em nada no desgaste das peças do motor.

Quanto à economia, o motorista precisa fazer os cálculos para saber qual é o mais vantajoso com base no preço do combustível na sua cidade. O álcool faz menos quilometragem por litro rodado do que a gasolina porque queima mais rápido. Por isso, para ser economicamente rentável, vale a pena abastecer com álcool quando ele está até 70% do valor da gasolina na bomba. Basta pegar a calculadora.

A tecnologia flex foi criada no Brasil e vem crescendo ano a ano. O primeiro carro bicombustível do Brasil foi o Gol 1.6 Total Flex, em 2003. Desde lá, conforme a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), já foram fabricados cerca de 20 milhões de carros flex. Eles representam 92% do mercado atual, excluindo os veículos movidos a diesel.

Fonte: Canarinho Press
Fonte: Terra
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