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Em caso de posto suspeito, prefira abastecer com etanol

13 jun 2013 - 07h33
(atualizado às 07h33)
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Combustíveis adulterados estão entre os principais problemas para o motor do seu carro. Por isso, caso não tenha a opção e precisar abastecer em um posto daqueles bem suspeitos, prefira o etanol se o seu carro for flex. Primeiro porque manipulações no etanol são mais fáceis de serem detectadas antes do frentista encher o tanque. Segundo porque se o combustível chegar ao motor é menos danoso do que a gasolina batizada.

Os postos são obrigados a fazer testes de combustíveis. Nas bombas de etanol existe um densímetro ao lado. É um tubo transparente com álcool dentro e nele é possível perceber a quantidade de água. O máximo permitido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) no etanol hidratado é de 5%. Mais do que isso é considerado adulteração. O álcool também não pode estar com aparência amarelada, recomenda a ANP.

“É mais fácil o motorista identificar o álcool adulterado porque o teste está visível nos postos de combustível. Já o teste da gasolina é preciso pedir para o frentista fazer. Nos dois casos, a adulteração terá efeitos nefastos aos motores, porque influencia na combustão e pode provocar falhas”, diz Silvio Figueiredo, pesquisador do Laboratório de Motores do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

Mas se o motorista não avistar o densímetro do álcool ou eventualmente não entendê-lo, os especialistas indicam igual optar pelo álcool. Isso porque a adulteração no etanol se dá acrescentando mais água. Isso prejudica o sistema de injeção, sim, mas é menos agressivo às peças do sistema de injeção do que a gasolina adulterada, muitas vezes batizada com solventes.

Figueiredo recomenda sempre procurar abastecer sempre nos mesmos postos que você está acostumado. Se isso não for possível, busque empresas com certificação da ANP. 

Fonte: Canarinho Press
Fonte: Terra
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