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Cuidados com a gasolina evitam limpeza na injeção eletrônica

6 jun 2013 - 07h26
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Com o fim da fabricação dos carros carburados, veio a dúvida se o sistema de injeção eletrônica precisa ou não passar por limpezas regulares, como acontecia com os velhos carburadores. A resposta é não. A limpeza deve ser feita só em casos extremos e diagnosticada por aparelhos específicos. Três dicas básicas evitam a sujeira: a troca do filtro de combustível nos prazos, usar gasolina ou álcool com boa procedência e evitar que o tanque ande com nível baixo porque aumenta a chance de sugar impurezas para o motor.

Das três medidas preventivas, a mais importante é a troca do filtro de combustível nos prazos estabelecidos pelas montadoras, em média a cada 10 mil quilômetros. “O filtro é o grande guardião do sistema de injeção. Ele vai evitar a entrada de impurezas sólidas presentes na gasolina ou no álcool chegar às válvulas injetoras. Se for trocado nos prazos certos, é grande a chance de o sistema permanecer limpo”, diz Daniel Lovizaro, chefe de Assistência Técnica da Divisão Automotiva da Bosch.

A origem do combustível, claro, é fundamental. A recomendação é sempre procurar postos com bandeiras, preferencialmente os que você conhece. Também é importante não utilizar combustível velho, que esteja parado há meses no carro. “Em alguns veículos a gás, o combustível fica tempo sem ser usado e entra em decomposição natural. São criadas impurezas ruins para o sistema. Combustível precisa ser sempre novo”, comenta Lovizaro.

Se esses cuidados não forem tomados, os bicos injetores podem sim ficar sujos, o que atrapalhará o seu funcionamento. O motorista pode notar marcha lenta irregular, falhas, dificuldade para dar a partida e aumento do consumo. Nesses casos, é necessário procurar uma empresa especializada para fazer a limpeza ou substituição das peças. O serviço, porém, não depende da quilometragem do carro e só deve ser realizado após diagnóstico com equipamento específico que aponte anomalia no funcionamento da vazão e estanqueidade dos bicos injetores, explica César Samos diretor do Sindirepa, o Sindicato dos Mecânicos de São Paulo.

Os bicos injetores regulam a entrada de combustível e ar. A mistura entre os dois deve estar equilibrada para garantir melhor rendimento e economia no consumo, bem como menor emissão de gases poluentes do veículo. O uso de combustível aditivado (gasolina ou álcool) é uma boa dica para evitar que o sistema de injeção eletrônica sofra interferência que afete o seu desempenho. Na aditivada, existem substâncias que promovem a remoção de resíduos do sistema de injeção eletrônica.

Fonte: Canarinho Press
Fonte: Terra
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