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Lançamentos na Argentina passam longe do Brasil; confira

21 jun 2013 - 19h21
(atualizado em 22/6/2013 às 09h28)
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O salão do automóvel de Buenos Aires mostra até o próximo dia 30 as principais novidades do setor para o mercado latino, mas por questões comerciais muitas delas ainda ficam longe do Brasil. A carga tributária brasileira, que já era alta, ganhou maior peso para importados com o programa Inovar-Auto. As marcas instaladas no País possuem cotas de importação limitadas sem a sobretaxa de 30 pontos percentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Por este motivo, além de outros mercadológicos, as montadoras estudam bem os modelos que serão importados.

A Renault, por exemplo, descarta trazer a quarta geração do Clio, porque já conta com o Clio nacional bem posicionado e com o Sandero. De acordo com um executivo, o modelo europeu do compacto chegaria ao Brasil por valores entre R$ 50 mil e R$ 60 mil. A marca francesa descarta também o SUV Koleos.

A mesma explicação é dada pela Ford para não importar o Kuga, enquanto o EcoSport reina absoluto no segmento. Outra marca que perde a oportunidade de disputar o mercado de utilitários esportivos é a Citroën, que lançou o C4 Aircross no país vizinho, mas ainda não tem previsão para o consumidor brasileiro.

 

Por não ter um programa que dificulta a entrada de importados, a Argentina já conta com modelos que nunca passaram pelo Brasil, como os Volkswagen Scirocco e Sharan. A Fiat lançou no salão o 500 L e uma versão 4x4 do Panda, que dificilmente chegarão ao País, assim como o Qubo – um herdeiro da Fiorino que bateria de frente com a Doblo brasileira.

A Chevrolet também desconversa sobre o pequeno Spark. Já a Peugeot apresentou aos argentinos o híbrido 508 RXH, montado sobre a plataforma do 508 SW, e a versão 208 XY, com motor 1.6 THP de 156 cavalos de potência. Pelo menos, o 208 GTI já está nos planos da fabricante para o Brasil.

Fonte: Terra
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