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Governo mantém obrigatoriedade de air bag e ABS a partir de 2014

Na semana passada, o governo tinha anunciado que a exigência seria adiada

17 dez 2013 - 19h10
(atualizado em 18/12/2013 às 04h52)
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De acordo com o ministro Guido Mantega, o governo estudará a criação de uma exceção para a Kombi, que não tem similar no mercado e seria extinta com a introdução dos novos itens
De acordo com o ministro Guido Mantega, o governo estudará a criação de uma exceção para a Kombi, que não tem similar no mercado e seria extinta com a introdução dos novos itens
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Os air bags e os freios antitravamento (ABS) serão obrigatórios nos automóveis produzidos no País a partir do próximo ano, disse nesta terça-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Na semana passada, o governo tinha anunciado que a exigência seria adiada.

Reuniram-se hoje a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), metalúrgicos e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. O encontro demorou cerca de duas horas e levou em conta o impacto dos novos itens de segurança sobre o desemprego.

De acordo com o ministro, o governo estudará a criação de uma exceção para a Kombi, que não tem similar no mercado e seria extinta com a introdução dos novos itens.

Segundo Mantega, a Fiat pediu que o Mille também fosse isento da exigência, mas não houve concordância das outras empresas porque o modelo tem similares produzidos por outras montadoras no País. Com a introdução dos air bags e do freio ABS, o veículo terá a fabricação extinta no próximo ano.

O ministro ressaltou que a obrigatoriedade dos itens de segurança preocupou o governo não tanto por causa do impacto nos preços dos veículos, que aumentarão de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil, mas por causa do impacto no emprego. De acordo com os sindicalistas presentes na reunião, os itens de segurança poderão provocar de 10 mil a 15 mil demissões por causa da extinção das linhas de produção de determinados modelos e o impacto sobre o setor de autopeças.

De acordo com o ministro da Fazenda, o governo pediu um compromisso das montadoras para mudarem os empregados de setor e evitar o máximo possível as demissões. Um grupo de estudo entre representantes das montadoras e do governo analisará a possibilidade de os postos de trabalho serem preservados.

Agência Brasil Agência Brasil
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