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Fiat conclui financiamento de R$ 5,3 bilhões para fábrica em PE

Este é o maior investimento realizado pela companhia italiana no mundo

23 mai 2013 - 13h35
(atualizado às 16h01)
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A Fiat concluiu pacote de financiamento de cerca de R$ 5,3 bilhões para o projeto de construção de seu complexo fabril em Pernambuco, o maior investimento sendo realizado pela companhia italiana no mundo.

Nesta quinta-feira, resolução da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) foi publicada no Diário Oficial da União aprovando recursos de até R$ 1,959 bilhão para as fábricas de carros e de motores que a Fiat está construindo em Goiana (PE).

A fábrica de veículos, com capacidade para 250 mil unidades, deverá ficar pronta no final de 2014, com início de produção comercial em 2015. O complexo fabril contará ainda com pistas de testes de veículos e parque de fornecedores. Os recursos da Sudene virão por meio do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). Além deles, a Fiat já havia obtido linhas de financiamento de R$ 2,4 bilhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de cerca de R$ 900 milhões junto ao Banco de Desenvolvimento do Nordeste (BNB).

O complexo fabril deve consumir recursos de R$ 4,5 bilhões, incluindo as fábricas de veículos e de motores, o restante dos recursos deverá ser utilizado no "desenvolvimento de produtos", afirmou a Fiat.

A fábrica de automóveis da Fiat em Pernambuco será a segunda da montadora no Brasil. A empresa tem um complexo fabril em Betim (MG), o maior do grupo Fiat Chrysler no mundo, que está tendo sua capacidade ampliada de 800 mil para 950 mil veículos por ano.

O investimento da montadora italiana, líder em vendas de automóveis e comerciais leves no Brasil, ocorre em um momento em que as vendas de veículos do País caminham para bater um sétimo recorde consecutivo em 2013, para entre 3,93 milhões a 3,97 milhões de unidades, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

A aposta em aumento de capacidade também acontece em meio a um novo regime automotivo aprovado pelo governo que obriga empresas a investirem mais em produção e desenvolvimento no Brasil e à intensa competição entre marcas tradicionais do mercado e novos entrantes como a Hyundai.

Na véspera, a montadora sul-coreana, que superou a Renault na quinta posição do ranking de participação nas vendas de automóveis e comerciais leves no acumulado do ano até a primeira metade de maio, fechou acordo com trabalhadores para implantar um terceiro turno de produção em sua fábrica recém construída em Piracicaba (SP).

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