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Embraer vende 28 cargueiros à FAB em negócio de R$ 7,2 bi

Entregas do KC-390 ao governo brasileiro começarão no fim de 2016

20 mai 2014 - 13h24
(atualizado às 17h20)
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Linha de produção do KC-390 da Embraer
Linha de produção do KC-390 da Embraer
Foto: Divulgação

A Embraer assinou com o governo brasileiro nesta terça-feira o primeiro contrato para produção em série do cargueiro KC-390, em um negócio estimado em R$ 7,2 bilhões que inclui suporte logístico, peças sobressalentes e manutenção.

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Segundo a Embraer, as entregas do KC-390 ao governo brasileiro começarão no fim de 2016 e se estenderão por 10 anos. O KC-390 é um projeto conjunto da Embraer e da Força Aérea Brasileira (FAB) firmado em 2009. Além do pedido da FAB, existem intenções de compra de 32 aeronaves por Argentina, Colômbia, Chile, Portugal e República Tcheca.

A Embraer disse que a encomenda do governo brasileiro entrará em sua carteira de pedidos apenas após documentação complementar de contrato, o que deve ocorrer em 90 dias. Logo após o anúncio do contrato com o governo brasileiro, as ações da Embraer aceleraram a alta na bolsa paulista. Às 12h48, o papel da empresa subia 1,72%, a R$ 18,94, contra valorização de 0,68% do Ibovespa.

Num período de 10 anos, a Embraer vê um mercado potencial de mais de 700 cargueiros do porte do KC-390, no valor de US$ 50 bilhões. O KC-390 é o maior avião já desenvolvido e fabricado no Brasil. O cargueiro representa uma importante diversificação de receita para a Embraer, que tem buscado ampliar o peso da aviação executiva e de defesa em seu resultado para suavizar o impacto das oscilações mais bruscas nos negócios na aviação comercial.

As aeronaves KC-390 que serão entregues à Força Aérea substituirão o C-130 Hercules, da americana Lockheed Martin, atualmente na frota da FAB. Os primeiros voos do KC-390 estão programados para o fim deste ano. Os primeiros voos do KC-390 estão programados para o fim deste ano.

Em seu discurso, Dilma também ressaltou a importância para o País da parceira entre FAB e Embraer, que afirmou ser "fundamental" para o Brasil. A presidente destacou os empregos qualificados que serão gerados com a produção da aeronave.

Segundo Dilma, gerar empregos de qualidade é a motivação maior das políticas de estímulo à indústria e o melhor caminho para o desenvolvimento do País. "Vamos produzir aqui, além de aviões, vamos produzir desenvolvimento com mais empregos, melhores empregos", afirmou.

Desaparecidos Embraer KC-390 maior avião brasileiro

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