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Chinesa Chery estima vendas de 30 mil carros no Brasil em 2014

12 dez 2013 - 19h12
(atualizado às 19h14)
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Chery Celer
Chery Celer
Foto: Divulgação

A montadora chinesa de veículos Chery espera vendas de 30 mil carros no Brasil em 2014, apoiada no início da produção de sua primeira fábrica brasileira em julho, afirmou o presidente-executivo da companhia no país, Luis Curi, nesta quinta-feira. O volume esperado de vendas da marca em 2014 representa o triplo da previsão de vendas deste ano.

A inauguração da fábrica, parte de um plano de investimento de 400 milhões de dólares no país, virá, porém, em um ano de fraco crescimento do setor. "Não estamos muito otimistas. Vai ser um ano de Copa, que vai atrapalhar a venda de automóveis porque teremos menos dias úteis de licenciamento, além das eleições", disse Curi. "A concorrência está muito forte e a economia não está dando sinais de crescimento mais sustentável. As expectativas (para o mercado) não são as melhores", acrescentou.

Diante do desempenho fraco da economia, a montadora alterou de 2017 para 2020 a expectativa de atingir plena capacidade de 150 mil veículos por ano na fábrica instalada em Jacareí (SP), disse Curi. Até 2020, a empresa espera que o mercado brasileiro atinja vendas de 5 milhões de unidades por ano ante cerca de 3,8 milhões em 2013. A meta é ter 3% de participação até 2020.

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Além da fábrica de veículos, que tem 77% das obras concluídas, a Chery espera iniciar produção de motores no Brasil entre o final de 2014 e 2015, afirmou o executivo. O primeiro modelo a ser produzido no Brasil será o Celer, em versões hatch e sedã. No final do ano que vem a montadora começará a produzir o subcompacto QQ. Ele afirmou que a companhia viu com "surpresa" declaração da véspera do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que afirmou que o governo deve flexibilizar a obrigatoriedade de instalação de airbag frontal e freios ABS em 100% dos veículos produzidos no país.

"Foi uma surpresa porque já estava sacramentado (...) Os investidores (chineses) ficam receosos pois isso dá uma insegurança sobre planejamento, mesmo que seja de curto prazo", disse Curi. "Mas (a mudança na obrigatoriedade) acaba sendo um diferencial para modelos como os nossos, que já têm esses itens. Acaba sendo um diferencial positivo", afirmou.

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