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Carro: motor elétrico ainda será 2,4 vezes mais caro em 2020

10 jan 2013 - 08h27
(atualizado às 08h27)
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Um estudo realizado pela consultoria Maksen aponta que o carro elétrico não deve deslanchar no Brasil ao menos pela próxima década. Um dos impedimentos para a adoção da nova tecnologia é o preço, que deve permanecer alto. O custo de produção de um motor elétrico ainda será 2,4 vezes superior ao de um motor a combustão em 2020, segundo a pesquisa.

Trabalhador de fábrica da Ford monta transmissão híbrida nos EUA
Trabalhador de fábrica da Ford monta transmissão híbrida nos EUA
Foto: Getty Images

A diferença, no entanto, será menor do que a verificada em 2010, quando o custo de um motor a gasolina era de R$ 6 mil e de um elétrico, R$ 42 mil – valor sete vezes superior. Em 2020, a consultoria projeta que a fabricação de um motor “normal” custará R$ 8 mil, enquanto um propulsor movido a bateria recarregável será de R$ 20 mil.

Fora da lista dos 100 países que emitem mais CO2 por habitante, o Brasil também não teria motivos para optar pelo veículo alternativo. De acordo com uma pesquisa da Maksen, 65% dos consumidores compraria um modelo elétrico apenas se fosse o mesmo preço ou mais barato que o similar movido a combustível fóssil, 30% dos pesquisados disseram estar dispostos a pagar R$ 1 mil a mais pela nova tecnologia, e apenas 5% gastariam R$ 5 mil a mais.

Para a consultoria, liderar a corrida pela próxima tecnologia seria o único motivo que justificaria o investimento em carros elétricos no Brasil. Segundo Sérgio do Monte Lee, da Maksen no Brasil, a alternativa de curto prazo seria a introdução do carro híbrido, que não precisa de infraestrutura adicional e tem a tecnologia “mais madura”. O híbrido alia a tecnologia de modelos elétricos a um motor de combustão, garantindo uma maior autonomia.

Fonte: Terra
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