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Britânicos pressionam Coca-Cola a reduzir substância cancerígena

26 jun 2012 - 08h39
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Segundo reportagem publicada na segunda-feira no jornal Daily Mail, ativistas britânicos pedem que a Coca-Cola pare de vender refrigerantes que contenham 4-metilimidazol (4-MI), compontente químico do corante de caramelo que, segundo pesquisa, pode provocar câncer. Nos EUA, o processo de produção da bebida já foi alterado para diminuir o nível da substância.

Britânicos pedem o fim de substância que pode ser cancerígena na Coca-Cola
Britânicos pedem o fim de substância que pode ser cancerígena na Coca-Cola
Foto: Divulgação

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No Estado da California, nos EUA, o governo já determinou que as latas do refrigerante que contenham mais de 30 mcg de 4-MI tragam um aviso de perigo à saúde. Se a medida fosse tomada na Inglaterra, onde cada lata tem 135 mcg da substância, todas teriam o aviso. Os dados são de uma pesquisa feita pelo Grupo Científico de Ciência de Interesse Público dos Estados Unidos (CSPI) em parceria com a Campanha de Alimentação Infantil da Inglaterra.

O CSPI examinou latas de Coca-Cola do mundo inteiro para medir os níveis de 4-MI. Nos EUA, são cerca de 4mcg a cada 335ml, enquanto na China são 56 mgc, e no Brasil, 267. A empresa nega que o 4-MI traga algum dano à saúde, mas alterou o processo de fabricação do refrigerante nos Estados Unidos para não ter que colocar avisos nas embalagens. Na Inglaterra, o corante de caramelo também deve ser alterado, mas não há previsão de quando.

Fonte: Terra
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