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Brincar com Barbie atrapalha carreira, diz estudo

Meninas podem se ver com menos opções de profissões que os meninos

9 mar 2014 - 13h08
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<p>Valeria Lukyanova, conhecida como "Barbie humana", acredita que pode viver sem água e comida</p>
Valeria Lukyanova, conhecida como "Barbie humana", acredita que pode viver sem água e comida
Foto: Reprodução/Facebook

Um estudo publicado pela revista americana Fast Company apontou que brincar de Barbie não afeta apenas a percepção sobre uma imagem feminina ideal nas meninas, mas também suas aspirações de carreira. O objetivo dos pesquisadores da Universidade Estadual de Oregon e da Universidade da Califórnia foi compor a primeira tentativa de quantificar como a boneca tem influenciado as ideias sobre o futuro nas meninas.

No total, 37 meninas com idades entre quatro a sete anos brincaram por cinco minutos com um dos três brinquedos: uma Barbie médica, uma Barbie modelo ou uma Senhora Cabeça de Batata. Após o período, foram mostradas dez fotografias de várias profissões, e as crianças apontaram quais daquelas funções elas poderiam fazer no futuro e quantas elas pensavam que meninos poderiam fazer.

As meninas que ficaram com a senhora Cabeça de Batata acreditavam que poderiam ter mais profissões que são compartilhadas também pelos meninos. Já aquelas que tinham brincado com a Barbie, não importando se ela estava vestida como uma médica ou uma modelo, se viam com menos opções de carreira que os meninos.

Desde a sua criação, há 55 anos, a boneca tem sido alvo de críticas por conta das proporções do corpo da personagem e os efeitos negativos deste "modelo" que já levou a pelo menos um caso trágico de uma mulher que, literalmente, tentou se transformar na boneca . No mês passado, a designer-chefe da Barbie defendeu as medidas da boneca em uma entrevista. 

Vídeo mostra garota que se intitula "Barbie de verdade":

Fonte: Terra
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